TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Aula 4 e 5 ÉTICA UCS dilemas morais

Por:   •  27/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  637 Palavras (3 Páginas)  •  563 Visualizações

Página 1 de 3

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

CENTRO DE FILOSOFIA E EDUCAÇÃO

DISCIPLINA: ÉTICA EAD

NOME:

Trabalho sobre Dilemas Morais desenvolvido durante as aula 4 e 5.

Um certo individuo, desesperado, passando por uma situação financeira negativa, precisa de um empréstimo para cobrir e quitar suas dívidas. Este indivíduo sabe que não terá condições de saldar a dívida. Nessa situação a pessoa se encontra em um dilema moral, pois não sabe se mentir nesse caso é um ato correto ou incorreto. O critério utilizado para resolver um dilema moral em qualquer decisão tomada envolve dificuldades, pois cada caso específico deve ser avaliado e deve-se escolher a opção que provoque um mal menor. A mentira vista em um modo geral é analisada como um recurso humano incorreto, desleal, mas ao ponto de vista em uma determina exemplificação, a mentira passa a ser um dilema moral, pois pensando apenas no individuo desesperado este ato parece se transformar em algo aceitável. Olhando sobre o todo, passamos a pensar em ambas partes, e a pessoa que irá emprestar o dinheiro, é correta para ela? Os dilemas morais fazem todos se questionarem sobre o problema e fazer uma escolha, que nem sempre é fácil.

        A ética utilitarista julga as ações pelas suas consequências. Nesse exemplo dado, a consequência seria lograr um indivíduo, fazendo com que ele infeliz e a ética utilitarista busca a maior felicidade. Então, ao modo da ética utilitarista a mentira seria considerada incorreta. Além do mais, ela afirma que não devemos pensar unicamente na nossa própria felicidade, mas sim em uma felicidade ao todo (uma felicidade imparcial), o indivíduo iria ficar feliz em conseguir dinheiro, mas tem que ser imparcial com a sua felicidade e pensar que o outro também tem o mesmo direito de felicidade.

        A ética do dever já julga as suas ações pelo agir e não pela consequência dele, vê apenas os motivos pelo o que esse indivíduo está agindo desta forma, não avaliando suas consequências. Neste caso a mentira estaria sendo julgada correta, pois no momento do agir do indivíduo a mentira foi justificada pelo seu desespero e grave problema financeiro, não importando se isso irá causar um dano á outro indivíduo em questão. ser livre é não ser determinado nas suas escolhas por outras pessoas ou por sentimentos, paixões e emoções, mas única e exclusivamente pela razão.

        Se sempre agirmos pensando somente pelo agir em si e não pensar no que nossas ações podem refletir, que pode causar muitos danos, a nós mesmo, no futuro e a outras pessoas envolvidas. Quando avaliamos um dilema moral, temos que ter em mente que devemos pensar em um todo, pensar no próximo, pensar nas consequências dos nossos atos, pensar em um bem-estar geral. E será que a única saída seria ter que pedir um empréstimo? Não haveria outra saída além do mentir? Porque não falar a verdade e tentar conseguir esse dinheiro de uma forma justa? Assim as duas partes sairiam menos prejudicadas, e seria um bem maior a todos. Este indivíduo não poderia pagar com uma prestação de serviço, algo do alcance dele? Pois, assim evitaria em um futuro próximo, que essa pessoa tivesse que vir atrás cobrar a dívida, e o indivíduo teria que ficar fugindo e inventando mais mentiras. No fim, mesmo se ele não fale a verdade, aquele que o emprestou irá deduzir, por falta de pagamento, que ele não tem dinheiro para pagar. No final a verdade sempre prevalece, sempre vem a toma. Foi justificada a mentira pela teoria de Kant, mas não eliminou o problema por um todo, já a teoria utilitarista, que pensou nas consequências e viu que mentir não era o correto, já tentou solucionar o problema e pensar na ocasião.  

...

Baixar como (para membros premium)  txt (3.7 Kb)   pdf (59.2 Kb)   docx (11.6 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com