Dilemas Morais - Ética
Por: Renanroth • 13/11/2015 • Trabalho acadêmico • 697 Palavras (3 Páginas) • 465 Visualizações
Dilema moral nas éticas do dever e utilitarista
Este trabalho aborda o tema central que consiste em um dilema moral no qual retrata um homem com dificuldades financeiras e que é levado a pedir dinheiro emprestado sabendo que não terá condições de fazer o pagamento. O dilema da questão está na questão do que seria correto fazer, pois se ele se comprometer a pagar o montante emprestado estará cometendo uma falsa promessa, porém seguindo outra visão que aborda a situação da grave situação financeira na qual ele se encontra. Neste caso se abriria uma exceção de não cumprir com a palavra dada. Porém mentir poderá ser considerado algo justificável? Ele poderá ser considerado uma atitude ética ou não? Esse trabalho consistira em analises sobre esse tema utilizando-se de duas teorias éticas, a ética do dever e a ética utilitarista inserindo também minha posição diante do caso.
Fazendo a analise do dilema moral em questão tenho como posição de que a ética utilitarista melhor retrataria essa situação, antes de dar sustentação a minha posição se faz necessária a explicação dessa ética para melhor compreensão. A ética utilitarista tem como essência a felicidade do maior número de pessoas, ou seja, devo agir no sentido de atingir a felicidade de um número máximo de pessoas mesmo que isso vá contra a minha própria vontade, ela diz que cada ação tem uma consequência, devemos agir no sentido de causar o menor prejuízo possível a outros indivíduos. É bom deixar claro que a felicidade deve ser promovida imparcialmente, ou seja, não se deve agradar A ou B, pois a felicidade de um não é mais importante do que a de outro, seguindo nesse contexto consegue-se dizer que ela é conflitante com os interesses humanos pois buscamos sempre utilizar algo em benefício próprio e achar justificativas para afirmar nossa decisão. Mas a ética utilitarista é muito lógica e correta por isso ela se faz muito importante na decisão moral central, ela consiste na questão do indivíduo pegar ou não o dinheiro emprestado mesmo sabendo que não terá condições de devolvê-lo, seguindo a ética utilitarista devemos pensar quem estaria quem seria beneficiado (feliz) e quem seria prejudicado, ora, se esse dinheiro emprestado não fosse acarretar em uma perda financeira ao emprestador e fosse ajudar mais pessoas logo a ética utilitarista dirá que a decisão correta seria pegar o dinheiro emprestado pois fará mais pessoas felizes, o contrário é verdadeiro, se esse dinheiro fosse prejudicar mais pessoas além do emprestador como por exemplo sua família e fosse ajudar apenas o tomador a decisão correta seria não pedir o dinheiro pois se o fizesse não estaria respeitando a premissa de fazer o maior número de pessoas felizes.
Agora, segundo a ética do dever ou de Kant a escolha de pedir dinheiro emprestado ou não deverá passar por um julgamento moral, ou seja, a decisão correta deveria passar pelo imperativo categórico que diz que é dever de toda pessoa agir conforme princípios que ela quer que todos os seres humanos sigam, tornando-se assim uma lei universal, em outras palavras a ética do dever diz que a ação tomada deve ser relacionada a uma ação que todos deveriam fazer, ou seja, uma ação moralmente correta em que se o mundo inteiro a repetisse traria-se benefícios. Portanto no caso em questão seguindo a lógica de Kant o correto seria não pedir o dinheiro emprestado, pois se isso ocorresse acarretaria em uma falsa premissa onde a mesma não poderia passar pelo imperativo categórico e muito menos poderia se tornar uma lei universal e também porque moralmente feriria a lei mora que diz que devemos agir com honestidade.
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