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Autismo, Conhecimento e Inclusão

Por:   •  12/5/2021  •  Trabalho acadêmico  •  474 Palavras (2 Páginas)  •  121 Visualizações

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Autismo, Conhecimento e Inclusão

Na série “The Good Doctor”, o Dr. Shaun médico portador do Transtorno do (TEA) Transtorno do Espectro Autista, luta diariamente com as dificuldades decorrente da convivência dele com a sociedade, principalmente em seu ambiente de trabalho. Anteriormente, fora da ficção, à questão da inclusão de pessoas com autismo apresenta um quadro preocupante, tanto por causa da postura preconceituosa da sociedade, quanto pela incompetência do estado. Assim, é fundamental analisar ambos os problemas, a fim de que possa contorna-los.

Sobretudo, é indiscutível a presença do preconceito. Isso ocorre porque a sociedade pune aqueles que são diferentes do padrão é perceptível isso na sociedade. Os autistas são frequentemente excluídos do convívio social, sobretudo nas escolas, em virtude das diferenças pertencentes aos indivíduos que possuem a síndrome. Tal perspectiva deturpa o ideal jurídico de igualdade, tendo em vista que as pessoas com tal síndrome são tratadas de forma diferente, mesmo possuindo, em tese, direitos iguais. Dessa forma, fica claro que o perverso preconceito da sociedade dificulta a inclusão das pessoas com autismo.

Igualmente, também é fundamental destacar a ausência de acessibilidade como interprete do imbróglio. Esse quadro se dá, pois, a despeito da existência do Estatuto da Pessoa com Deficiência, o qual determina as instituições devem garantir a inclusão dos indivíduos, muitas escolas não buscam formas de tornar o ambiente mais integrador para os autistas. O currículo engessado das escolas não condiz com o híper-foco, característica da síndrome autista que faz que os portadores se interessem por áreas específicas, ao invés das áreas convencionais. Portanto, é evidente que parte das instituições de ensino é negligente com as necessidades dos portadores de autismo.

Assim, urge que medidas sejam tomadas minar os impactos do preconceito e da falta de acessibilidade na inclusão das pessoas com TEA. Para isso, o MEC, órgão responsável pela formação cidadã dos indivíduos, deve orientar as pessoas sobre as características do transtorno autista, por meio de palestras ministradas por psicólogos voltadas a toda a comunidade, com o intuito de mitigar o preconceito criado pela ignorância. Somente assim, as dificuldades encontradas pelo médico da série permaneceram apenas no mundo fictício.

                                                                                                                            Aluna: Jamilly Gabriele

 

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