BIOGRAFIA DE THOMAS HOBBES
Tese: BIOGRAFIA DE THOMAS HOBBES. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: TaisySamylla • 9/9/2013 • Tese • 3.090 Palavras (13 Páginas) • 655 Visualizações
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem a intenção de mostrar o pensamento filosófico e político de Thomas Hobbes, dando ênfase especial a sua mais importante obra- Leviatã - assim como relatar sua vida e o contexto histórico em que viveu.
Um dos pontos-chave de sua investigação, diz respeito a uma das questões fundamentais do pensamento moderno: qual seria a origem da associação política entre os homens e, conseqüentemente, do poder político? De outra maneira, como que sociedade e Estado começaram ? como é que os Homens passaram a se organizar socialmente ? Para compreendermos tudo isso, Hobbes nos faz imaginar em como seriam ao homens no Estado de Natureza. Hobbes é defensor do Estado absolutista e suas idéias e pensamentos derivam do contexto social da época em que viveu. Hobbes foi consagrado como um dos mais importantes filósofo político da Inglaterra.
BIOGRAFIA DE THOMAS HOBBES
Filosofo e cientista político, Thomas Hobbes nasceu na Inglaterra em 05 de abril de 1588, vindo a falecer em 04 de dezembro de 1679. Seu pai, um vigário humilde, entregou-lhe ainda criança, devido a uma briga na porta de sua igreja, ao irmão que proporcionou-lhe uma boa educação. Estudou na escola da igreja e depois em uma escola privada, e mais tarde aos 15 anos foi estudar em Oxford onde consagrou a maior parte do tempo a ler livros de viagem e estudar cartas e mapas, e onde formou-se em 1608.
A vida de Hobbes esta ligada a monarquia inglesa,cuja intrigas e políticas afetaram sua existência e pensamento político.
Depois de formado Hobbes foi preceptor do filho de uma família de prestigio. Com isso viajou a França e a Itália .
Mas tarde Hobbes se dedicou a vida intelectual, do qual em 1629 traduziu a obra de Tucídides – historiador grego analista político e moral da guerra do Peloponeso. Partir daí, Hobbes começa a mostrar suas tendências políticas. Em mais uma de suas viagens, Hobbes teve a oportunidade de se encontrar com Galileu e René Descartes, cuja ciência e filosofia o impressionavam.Refugiado em Paris por temer sua segurança após ter publicado DE CIVE, Hobbes escreveu sua obra prima, "O Leviatã"; ou "Matéria, Forma e Poder da Comunidade Eclesiástica e Civil", um estudo filosófico sobre o absolutismo político que sucedeu a supremacia da Igreja medieval. A obra foi publicada no ano seguinte, 1651, englobando todo o seu pensamento. No final do livro colocou que os súditos tinham o direito de abandonar o soberano que não mais os podia proteger em favor de um novo soberano que pudesse fazê-lo. Esta posição foi considerada como ofensa ao herdeiro Carlos II, exilado em Paris enquanto a república sucedia a Carlos I na Inglaterra. Hobbes foi olhado como oportunista e repudiado pelos exilados de Paris, ao mesmo tempo que o governo francês o tinha sob suspeita devido a seus ataques ao papado. Em fins do mesmo ano de 1651 Hobbes voltou à Inglaterra procurando estar em paz com o novo regime.
Tendo retornado à Inglaterra aos 63 anos Hobbes por mais vinte anos manteve sua energia e combatividade, envolvendo-se em várias polêmicas no campo científico e religioso
Hobbes morreu em 1679, famoso no exterior, apesar de detestado por muitos inimigos na Inglaterra. Sua reputação foi logo superada pela de John Lock. Somente no século XVIII seu pensamento ganhou nova importância. É hoje considerado um dos grandes pensadores políticos da Inglaterra.
PENSAMENTO POLITICO DE THOMAS HOBBES
Hobbes é defensor do absolutismo, e sua justificativa para essa forma de governo é estritamente racional, livre de qualquer tipo de religiosidade e sentimentalismo. Ele criou uma teoria que fundamenta a necessidade de um Estado Soberano como forma de manter a paz civil. É aqui que Hobbes se aproxima de Maquiavel e do seu empirismo radical, a partir de um método de pensar rigorosamente dedutivo. Em sua construção hipotética partiu do contrário, ou seja, iniciou sua teoria a partir dos homens convivendo sem Estado, para depois justificar a necessidade dele. Esse estágio do convívio humano sem autoridade recebe o nome de estado natural. Hobbes alega que o ser humano é egoísta por natureza, e com essa natureza tenderiam a guerrear entre si, todos contra todos. Havendo assim a necessidade de um contrato social que estabeleça a paz, construindo assim uma teoria contratualista de Estado. Os seres humanos, egoísta como são necessitam de um soberano que puna aqueles que desobedecerem ao contrato social
A obra de Hobbes é, antes demais nada, uma resposta para o caos político e social vivido pela sua geração, ou, como querem alguns historiadores e cientistas políticos, uma reflexão crítica sobre a turbulência política vivida pelo Estado na primeira metade do século XVII D. C.
A sua obra mais importante do ponto de vista da Teoria Política e do Direito é o Leviatã,-que é um monstro bíblico, cruel e invencível, que simboliza para Hobbes o poder do estado absoluto, destacando o símbolo de dois poderes, o civil e o religioso- destacando-se a segunda parte, onde detalha a sua visão de Estado. Em sua introdução, Hobbes compara o Estado a um ser humano artificial, do qual nos, humanos naturais o criamos para proteção e defesa. Ele fala: ‘E a arte vai mais longe ainda, imitando aquela criatura racional, a mais excelente obra da natureza, o Homem. Porque pela arte é criado aquele grande Leviatã a que se chama Estado, ou Cidade (em latim Civitas), que não é senão um homem artificial, embora de maior estatura e força do que o homem natural, para cuja proteção e defesa foi projetado. E no qual a soberania é uma alma artificial, pois dá vida e movimento ao corpo inteiro; os magistrados e outros funcionários judiciais ou executivos, juntas artificiais; a recompensa e o castigo (pêlos quais, ligados ao trono da soberania, todas as juntas e membros são levados a cumprir seu dever) são os nervos, que fazem o mesmo no corpo natural; a riqueza e prosperidade de todos os membros individuais são a força; Salus Populi (a segurança do povo) é seu objetivo; os conselheiros, através dos quais todas as coisas que necessita saber lhe são sugeridas, são a memória; a justiça e as leis, uma razão e uma vontade artificiais; a concórdia é a saúde; a sedição é a doença; e a guerra civil é a morte.
SÍNTESE
...