BIOÉTICA
Por: dsycrl • 3/5/2016 • Relatório de pesquisa • 983 Palavras (4 Páginas) • 239 Visualizações
1. Quais os conceitos de bioética apresentados na obra?
Os conceitos de bioética apresentados na obra são:
“A bioética é uma tentativa de alcançar procedimentos seculares consensuais para formular, analisar, e quem sabe, atenuar os dilemas que a pesquisa médica e biológica moderna suscita.”
“Hoje se pode considerar a bioética tanto um movimento quanto um processo social como uma disciplina em busca de reconhecimento acadêmico.”
“A disciplina científica que estuda os aspectos éticos da medicina e da biologia geral, assim como as relações do homem com os outros seres vivos.”
“Sob o termo bioética se pode entender hoje uma amalgama de práticas, métodos e conteúdos relacionados ao impacto da tecnologia e na saúde humana.”
2. De acordo com Fernando Lolas, quais foram os fatores importantes (ou antecedentes) para o nascimento da bioética? Fale sobre cada um deles.
Os fatores importantes, ou os chamados antecedentes, para o nascimento da bioética citados no texto são: O comitê de Seattle: Por volta de 1961, o médico Scribner havia conseguido um importante avanço tecnológico ao inventar uma máquina que pudesse substituir a função do rim humano, a hemodiálise. Logo, com o sucesso da invenção a demanda superou a capacidade de atendê-la e os médicos se viram diante da responsabilidade de “escolher” os pacientes que teriam acesso à hemodiálise. Em 1962, em Seattle, fez-se um comitê de pessoas (muitas leigas em medicina) que deveriam decidir “quem vive e quem morre”, este foi um verdadeiro comitê de ética, cujas deliberações levavam em conta além da história clínica, a história de vida dos pacientes.
O artigo de Beecher: Beecher era um professor de anestesia, que em 1966 publicou um artigo no qual mostrava que 12% dos artigos médicos publicados em 1964 empregava procedimentos avessos à ética.
O caso Barnard: O cirurgião Christian Barnard foi o primeiro a realizar um transplante cardíaco, um feito espetacular porém muito polêmico. O coração, para ser transplantado, deve ser retirado do doador em estado de “morto-vivo”, ou seja, quando as funções cerebrais são irrecuperáveis, mas o os outros órgãos estejam vivos, funcionando. Esse fato gerou uma grande discussão sobre o que seria a morte, quando uma pessoa pode ser considerada morta e se a morte seria mesmo um processo irreversível.
O caso Tuskegee: foi uma pesquisa sobre a história natural da sífilis não tratada, ou seja, a evolução da doença sem nenhum tratamento. Os voluntários não foram informados sobre os objetivos das observações nem dos riscos que corriam, em troca eles receberam transporte, alimentação e funeral de graça. Na época a penicilina já existia e mesmo assim os voluntários não receberam nenhum tipo de tratamento. Este caso deixa claro que a ética da pesquisa médica não é um assunto apenas de consentimento informado por parte dos sujeitos que participam, mas que não se pode renunciar a questão de compaixão pelo próximo.
A reflexão teológica: Foram teólogos morais que chamaram a atenção para três fatos evidentes na medicina norte-americana, mas não limitados a ela. O primeiro deles é a influência da educação científica sobre os estudantes de medicina; o segundo é o privilegiado encontro entre os pacientes e os médicos, com um ambiente burocrático; e por último a medicina e as tecnociências passavam por mudanças significativas que não só tinham um impacto quantitativo sobre os recursos disponíveis.
3. Qual o papel do diálogo para a bioética?
O diálogo na bioética tem o papel de encontrar uma área de expressão consensual que se consegue mediante linguagem comum e conhecimentos compartilhados, recomendar alternativas viáveis, examinar e avaliar casos apresentados a sua consideração em especial ao que não podem ser resolvidos por meio das
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