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Bordieu e a Moda Como Conceito de Habitus

Por:   •  4/8/2015  •  Resenha  •  527 Palavras (3 Páginas)  •  595 Visualizações

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Atividade 4

Pierre Bourdieu e os Campos, o Habitus e os Capitais

* Disserte sobre os conceitos apresentados (campo e habitus) e procure algum exemplo que possa ser analisado a partir desta abordagem.

Segundo fonte classificada como  Edição 128-Pequeno glossário da teoria de Bourdieu da Revista CULT.

Campo: noção que caracteriza a autonomia de certo domínio de concorrência e disputa interna. Serve de instrumento ao método relacional de análise das dominações e práticas específicas de um determinado espaço social. Cada espaço corresponde, assim, a um campo específico – cultural, econômico, educacional, científico, jornalístico etc -, no qual são determinados a posição social dos agentes e onde se revelam, por exemplo, as figuras de “autoridade”, detentoras de maior volume de capital.

Habitus: sistema aberto de disposições, ações e percepções que os indivíduos adquirem com o tempo em suas experiências sociais (tanto na dimensão material, corpórea, quanto simbólica, cultural, entre outras). O habitus vai, no entanto, além do indivíduo, diz respeito às estruturas relacionais nas quais está inserido, possibilitando a compreensão tanto de sua posição num campo quanto seu conjunto de capitais. Bourdieu pretende, assim, superar a antinomia entre objetivismo (no caso, preponderância da estruturas sociais sobre as ações do sujeito) e subjetivismo (primazia da ação do sujeito em relação às determinações sociais) nas ciências humanas. Trata-se de “uma matriz, determinada pela posição social do indivíduo que lhe permite pensar, ver e agir nas mais variadas situações. O habitus traduz, dessa forma, estilos de vida, julgamentos políticos, morais, estéticos. Ele é também um meio de ação que permite criar ou desenvolver estratégias individuais ou coletivas.”

Exemplo a ser analisado a partir do conceito Campos:  o campo religioso obedece a seguinte lógica: enquanto espaço estruturado de posições o campo religioso é o espaço onde são independentemente das características de seus ocupantes que compartilham interesses em comum, disputam por troféus específicos, mas que não dispõem dos mesmos recursos e competências. É um espaço de disputa entre dominantes, padre, pastor, reverendo....e dominados, fiéis, crentes e seguidores. Por dominantes podemos entender os agentes que possuem um acúmulo maior de capital (poder) para intervir e deformar o campo ­ (definir quais são os troféus legítimos, as regras de entrada, os limites de subversão etc.) e empregam estratégias para conservarem suas posições, e aqueles desejosos de abandonar sua posição de dominados empregando, geralmente, estratégias de subversão. Desta forma pode-se dizer que a estrutura do campo é um estado da relação de força entre os agentes engajados na luta.

Exemplo a ser analisado a partir do conceito de habitus: Julgamento estético, pois se há consensos que o homem “é sempre social”,  deve haver uma forma desse incorporar essa sociabilidade no seu dia a dia, porém a compreensão das relações entre indivíduo e sociedade, não pode ser vista de forma passível uma vez que essa estrutura social  condiciona nossa subjetividade ou nossa forma de ser, por isso a estética é dada como exemplo uma vez que ela é o um gosto condicionado para as possíveis intervenções, escolhas que façamos em diversas situações, desde a escolha de um sapato por exemplo até a escolha de um corpo perfeito que obedece regras e padrões de uma dada época, situação ou trama social.

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