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Caverna De Plataão

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Por:   •  4/12/2014  •  993 Palavras (4 Páginas)  •  430 Visualizações

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Sócrates praticava a filosofia como sendo uma missão divina confiada pelo deus Apolo: conhece-te a ti mesmo, e acreditava que só poderia realizá-la se levasse o preceito a todos os homens. Sócrates entendia a filosofia como a busca pela verdade, trilhando o caminho da sabedoria entre os homens, negando a construção do conhecimento de forma solitária e contemplativa.

Para Sócrates, filosofar um modo de vida baseado em questionamento, interrogações. Sua idéia era fazer com que as pessoas se livrassem das falsas certezas e preconceitos que possuíam e fosse em busca do verdadeiro, tudo isso através de uma série de perguntas que iam despertando inúmeras dúvidas e fazendo com que as pessoas estivessem abertas e dispostas a trilhar o caminho do conhecimento da verdade.

Platão ficou conhecido como o primeiro metafísico, pregando que a realidade está além das coisas sensíveis ou aparentes, completando o trajeto socrático que ia do particular sensível ao universal inteligível.Conhecer significa aprender pelo intelecto ad formas, verdade e razão de ser tudo oque existe no mundo sensível. Neste mundo, tudo é instável, se transforma com o tempo. Para Platão, tudo que nasce e vem a desaparecer não pode ser considerado o ser de maneira plena. O dualismo vem resolver esse problema do ser que nunca é, que esta sempre vindo-a-ser: no mundo das essências, das formas, a realidade repousa na concretude do ser, não estando submetida a qualquer oscilação, entendida como o ser em sua perfeição.

Alegoria da caverna de Platão

O mito fala sobre os prisioneiros que desde que nasceram vivem presos e acorrentados dentro de uma caverna, onde ficavam virados de frente para uma parede no fundo que era iluminada pelas chamas, de uma fogueira. Nessa parede eram refletidas sobra de pessoas, animais, árvores, efim situações do dia-a-dia as quais os prisioneiros acorrentados ficavam julgando e analisando o que aquilo poderia ser, acreditando que que era a realidade.

Certo dia despertou em um dos prisioneiros a curiosidade de explorar o interior da caverna e depois o mundo exterior. Então ele quebrou as suas correntes e foi tirar as suas dúvidas sobre o mundo. Chegando do lado de fora da caverna primeiramente foi cegado pela forte claridade, mas depois que se acostumou foi capaz de ter o contato com a realidade e percebeu que passou a vida toda analisando apenas imagens projetas pela luz do sol. Ao ver o mundo real ficou extremamente encantado e voltou para levar o seu conhecimento para os outros prisioneiros e libertá-los também do mundo da sombras. Ao chegar na caverna e contar sua experiência para seus companheiros, porém eles o ridicularizou e debochou da sua história não acreditando nele, os acorrentados revoltados o ameaçou de morte e viveram o resto de suas vidas no mundo das sombras.

Para Sócrates a caverna é o mundo sensível onde vivemos. O fogo que projeta as sombras na parede é um reflexo da luz verdadeira (do Bem e das ideias) sobre o mundo sensível. Somos os prisioneiros. As sombras são as coisas sensíveis, que tomamos pelas verdadeiras, e as imagens ou sombras dessas sombras, criadas por artefatos fabricados de ilusões. Os grilhões são nossos preconceitos, nossa confiança em nossos sentidos, nossas paixões e opiniões. O instrumento que quebra os grilhões e permite a escalada do muro é a dialética. O prisioneiro curioso que escapa é o filósofo. A luz que ele vê é a luz plena do ser, isto é, o Bem, que ilumina o mundo inteligível como o Sol ilumina o mundo sensível. O retorno à caverna para convidar os outros a sair dela é o diálogo filosófico, e as maneiras desajeitadas e insólitas do filósofo são compreensíveis,

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