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Como Educar Os Filhos

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Por:   •  10/10/2013  •  1.502 Palavras (7 Páginas)  •  299 Visualizações

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INSTITUTO FILOSÓFICO ARISTOTÉLICO-TOMISTA

DIEGO BARBOSA COELHO ROCHA

A ALEGORIA DA CAVERNA: UMA LEITURA DO LIVRO VII DA

REPÚBLICA DE PLATÃO

CAIEIRAS

2008

INSTITUTO FILOSÓFICO ARISTOTÉLICO-TOMISTA

DIEGO BARBOSA COELHO ROCHA

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

CAIEIRAS

2008

Psicologia da educação

Os tempos passam e eis que mais um ser surge entre nós. Há nove meses ele era um dos muitos possíveis na mente de Deus. Agora é uma criança cheia de vitalidade, entretanto débil, frágil e extremamente necessitada de cuidados, que é posta neste mundo tão instável e cheio de surpresas. Como ela se desenvolverá? Qual o melhor meio de educá-la? O que será quando crescer?

São perguntas que surgem aos pais e educadores. Mas antes de respondê-las analisemos o que nos diz as Sagradas Escrituras.

um homem havia plantado uma figueira na sua vinha, e, indo buscar fruto não o achou. Disse ao viticultor: - Eis que três anos há que venho procurando fruto nesta figueira e não o acho. Corta-a; porque ainda ocupa inutilmente o terreno?

mas o viticultor respondeu: - Senhor, deixa-a ainda este ano; eu lhe cavarei em redor e lhe colocarei adubo. Talvez depois disto dê frutos. Caso contrário cortá-la-ás.(Lc. 13, 5-9)

E ainda essa outra:

eis que ele é semelhante a uma árvore que a beira da torrente está plantada ela sempre dá seus frutos a seu tempo e jamais as suas folhas vão murchar.

eis que tudo o que ele faz vai prosperar.

Agora alguém poderia perguntar, o que tem que ver a árvore com a criança?

Pode-se dizer que a relação é completa, pois assim como o solo, o clima, enfim o ambiente influencia todo o desenvolvimento da árvore, assim também a atmosfera na qual a criança vive terá grande papel para sua formação.

Por isso mostraremos agora o que dizem alguns especialistas sobre a educação da criança.

1-Teorias sobre a educação.

Todos os autores são unânimes em dizer que a criança é extremamente afetiva. Para comprovar essa teoria o psicólogo Harry Harlow fez o seguinte experimento. Criou um grupo de macacos com duas “mães” distintas. Uma era feita de arame e apesar de não oferecer conforto nenhum, possuía uma espécie de mamadeira por onde os animais obtinham seu alimento. A outra porém, era feita de pano e feltro, proporcionando um maior contato corporal. Observou Harlow que os macaquinhos passavam maior parte do tempo junto com mãe de pano, principalmente quando eles sentiam algum perigo iminente, procurando a “mãe”de arame só para buscar alimento.

E qual o papel do pai nesse processo? Carlsmith estudou as conseqüências da ausência do pai na formação da criança, com um conjunto de jovens que tiveram seus pais distantes por causa da Segunda Guerra Mundial. A conclusão é que estes meninos apresentavam “padrões de comportamento tipicamente femininos”. (BRAGHIROLLI, 2004, p.156)

Outro pesquisador chamado Erik Erikson, divide a vida do homem em “oito idades”. Apresentaremos somente as três primeiras que são as que nos interessem.

 A primeira idade (0-1) é caracterizada pela confiança x desconfiança. Se for devidamente atendida em todas as suas necessidades, a criança desenvolverá o senso de segurança e confiança. Se pelo contrário ela não receber, da mãe, a atenção devida ela crescerá desconfiada e insegura.

 A segunda idade (1-3) é a da autonomia x vergonha e dúvida. Nesta idade a criança já caminha, corre e pula. Se os pais, dentro dos limites de segurança, deixam a criança inteiramente livre para fazer toda espécie de atividades, esta desenvolverá o senso de autonomia. Mas, se pelo contrário, os progenitores restringem demais as atividades dos filhos, estes serão envergonhados e cheios de dúvidas.

 O próximo estágio é o da iniciativa x sentimento de culpa (4-5 anos). A criança está cheia de desejo de conhecer, explorar e descobrir o mundo. Dependendo da atitude dos nessa fase, a criança desenvolverá iniciativa ou ficará sempre esperando ordens para agir e também terá muito sentimento de culpa.

Um outro ponto também muito discutido é sobre a correção. Praticamente todos os autores são unânimes em dizer que "a repreensão é totalmente negativa e deseducativa. Reprimir a criança é impedir que ela seja ela mesma, é impedir seu desenvolvimento." (CITAÇÃO)

Em sentido contrário, nós vemos nas vidas dos Santos quão preciosas são as correções. É como ensina Santa Teresinha. Devido o amor-próprio que, em virtude do pecado original dormita no fundo de cada homem são extremamente necessárias as correções. Ela mesma deve de ser corrigia algumas vezes, em especial na idade de três anos, quando teve algumas crises de teimosia, tão habitual nessa idade. Ela mesma dizia que, "apesar das preocupações dos pais que, amando a Teresa com ternura, nem por isso lhe desculpam nenhuma maldade por pequena que fosse". (TERESA, p.66)

Agora, a educação dada nos dias atuais deixa muito a desejar. Vejamos um pouco como é feita essa educação.

2. Uma escola paralela: a televisão!

Certa vês uma família sueca - pais e dois filhos - foi presa após assaltar, durante quatorze meses, bancos de todos os lugares do país. Eles embolsaram por volta de 300 mil dólares. Ao serem indagados o porquê de tantos roubos, disseram que a idéia surgiu vendo um programa de TV, onde eram reconstituídos roubos que deram certo.

Se a televisão influencia até uma família inteira, como não influenciará a uma

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