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Cultura Na Filisofia

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Por:   •  13/3/2014  •  1.935 Palavras (8 Páginas)  •  336 Visualizações

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2 - CULTURA NA FILOSOFIA.

A Cultura em filosofia é explicada como o conjunto de manifestações humanas que contrastam com o comportamento natural. É uma forma de interpretação pessoal e logica da realidade, designada a posições suscetíveis de valor íntimo, argumentação e aperfeiçoamento. Além dessa condição pessoal, cultura envolve sempre uma exigência global e uma justificação satisfatória, sobretudo para o próprio.

Podemos dizer que há cultura quando essa interpretação pessoal e global se liga a um esforço de informação no sentido de aprofundar a posição adotada de modo a poder intervir em debates. Essa dimensão pessoal da cultura, como síntese ou atitude interior, é indispensável.

2.1 - Cultura Na Antropologia.

Cultura na antropologia é entendida como a totalidade dos padrões aprendidos e desenvolvidos pelo ser humano. A cultura como antropologia procura alcançar ou representar o saber experiente de uma comunidade apreendido através da organização do seu espaço, na ocupação do seu tempo, na manutenção e defesa das suas formas de relação humana e conceitos médios, chegando àquilo a que podemos chamar a sua alma cultural no sentido das normas de condutas ideais estéticas e formas de apresentação, tudo concebido à sua medida.

Obtém esses resultados no cotidiano tanto casualmente como regular, como ainda nas suas expressões de festa, homenagem e sacrifício.

2.2 - Cultura Popular.

A cultura popular é algo criado por um determinado povo, sendo que esse povo tem parte ativa nessa criação. Pode ser literatura, música, arte, dança e etc. A cultura popular é influenciada pelas crenças do povo em questão e é formada graças ao contato entre indivíduos de certas regiões.

2.3 - O Individuo E A Sociedade.

Acreditamos que as atitudes não nascem conosco, são adquiridas no processo de formação do individuo com a sociedade. Ao nascer, a formação do individuo é intensificado pela mãe, é nela que este se olha se espelha, se descobre neste contexto, a mãe é responsável pela introdução da criança na sociedade, onde o individuo começa a se identificar com o grupo ao qual pertence família, orientação espiritual, amigos, escola, trabalho, muito importante para sua formação e socialização.

Assim, ele terá um contato com a cultura, crenças, a instituição de ensino, os colegas e os veículos de comunicação assumem um grande papel na formação de novas atitudes e no reforço ou abandono das que já existem, sendo um fator contínuo e decisivo, por que torna os indivíduos mais sujeitos à mudança, sendo uma vez que os questionamentos a cerca dos valores, da família, da sexualidade, da própria sociedade estão muito tensos, a flor da pele com o ingresso na vida adulta, às novas atitudes tornam-se mais reflexivas, embora neste momento da vida os novos conceitos, os novos valores, as novas crenças, tendem a se cristalizarem sendo mais difícil a modificação.

Cada indivíduo tem a sua autenticidade e liberdade, regularizada ao núcleo em que vivem, harmonizando-se às regras e normas impostas quando o individuo não consegue se adequar ao meio, a sociedade dispõe de recursos de ressocialização, como por exemplo, para os casos de ex - detentos, dependentes químicos, alcoólicos, detentos as pessoas, por mais diversificadas que sejam exibidos socialmente um comportamento distinto do que demostrariam se estivessem afastadas, pois mergulhadas na massa elas se encontram imbuídas de uma inteligência coletiva é esta exigências que as leva a agir de forma diferente da que assumiriam individualmente.

É preciso usar da simpatia para o convívio em grupo, para atuar conforme as regras sociais, entretanto os indivíduos desenvolvem o seu comportamento em função dos grupos a que pertencem. Todavia são nos grupos que desempenham funções, são atores, pois a vida em grupos implica submissão às normas o individuo constitui a sociedade na medida em que esta também o forma eles se inter-relacionam, um depende do outro para sua existência. É nesta conexão que surgem as normas e regras para manter o equilíbrio social.

A sociedade necessita dispor de um conjunto de normas capaz de adaptar as diferenças étnicas, religiosas, políticas, econômicas possibilitando que as relações sejam mais duráveis possíveis. À medida que surgem as urgentes necessidades, naturalmente nascem e se desenvolvem as normas morais, encarregadas de igualar as ações individuais e coletivas. Exemplos do cotidiano. Como já citado, o individuo interage com o social desde que nasce.

Aquele que não se harmoniza ao convívio social é isolado, sofrendo com as consequências, como por exemplo, a depressão. No interior de uma família, existem vários indivíduos com diferentes ideias e ideais, porem se estes indivíduos não se respeitarem, não poderão viver em harmonia. O pai é flamenguista e o filho é vascaíno e hoje haverá um jogo entre os dois times, juntos os dois assistirão ao duelo para poderem compartilhar momentos de diversão. No ambiente de trabalho não é muito diferente, lidamos com egos, vaidades e ambições. Todos querem expor que são capazes, todavia sempre tem aquele que se sobressai sem maiores esforços. E para os demais é preciso muito jogo de cintura pra não se sentirem menos valorizados.

3 - A CLASSE OPERÁRIA VAI AO PARAÍSO - Trabalho, Consumo E Sociedade.

Considerado como um dos clássicos do cinema político italiano dos anos 60 e 70 o filme “A classe operária vai ao paraíso”. Traz a tona à questão do debate em torno do engajamento dos operários na vida política européia e particularmente, italiana. Lulu personagem principal da trama é um operário padrão e por isso, desperta a ira dos colegas, pois é extremamente produtiva e tida como exemplo pela direção da empresa, essa busca desenfreada por produzir muito tem um propósito, a tentativa de ganhar um valor extra no salário referente a uma premiação por peça.

Algo que o faz até mesmo submeter-se a servir de parâmetros para os demais colegas, os quais deveriam ser tão produtivos quanto Lulu. Depois de sofrer um acidente de trabalho, e na condição de desempregado, o operário é obrigado a encarar sua posição de indivíduo deformado pelo capital, vendedor de força de trabalho, consumidor de mercadorias, incapaz de corresponder à expectativa da família, dos companheiros de trabalho e do capital simultaneamente. Ele conscientiza-se da própria alienação, e paulatinamente se integra na atuação sindical, que culmina na sua readmissão ao emprego. Mas ele não é mais o mesmo operário

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