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DEFINIÇÃO DA POLÍTICA

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Por:   •  30/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.505 Palavras (7 Páginas)  •  292 Visualizações

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1.DEFINIÇÃO DE POLÍTICA

O termo política é proveniente do adjetivo originado de polis, que significa tudo o que se refere à cidade e, conseqüentemente, o que é urbano, civil, público, e até mesmo sociável e social.

O termo Política foi usado durante séculos para indicar obras dedicadas ao estudo de atividades humanas, o que se refere de algum modo às coisas do Estado.

Na idade moderna, o termo perdeu sua definição original substituído, pouco a pouco, por outras expressões como "Ciência do Estado", "Doutrina do Estado", "Ciência política", "Filosofia política" etc., passando a ser comumente usado para indicar atividades ou conjunto de atividades que, de alguma maneira, têm como termo de referência a polis, ou seja, o Estado.

2. PERSPECTIVA HISTÓRICA

A política nasceu na Grécia clássica, período da historia humana no qual o pensar mítico é fagocitado pelo pensar racional.

Vários fatores eclodiram nessa época, a pólis (cidade-estado) foi o componente norteador para que a política fosse criando suas bases no mundo grego, e assim, nas cidades nascesse à grande preocupação em como administrar bem a pólis.

O surgimento da política no mundo grego apareceu de maneira complexa pelos ideais de homens e sociedades pensadas pelos filósofos.

Atenas e Esparta são exemplos de cidades-estados que tinham administração política diferentes, uma vez que os ideais dos homens são diferentes: Esparta da destaque à força física, formando bons soldados, já Atenas, onde nasceu a democracia, o enfoque é uma administração que buscava contemplar outras dimensões do individuo, como a arte, a música, a literatura dentre outros aspectos.

Com isso evidencia-se que a política surgiu de muitos intereses.

3. PENSAMENTOS FILÓSOFICOS ACERCA DA POLÍTICA

Para Platão a política nasce da necessidade de se administrar uma cidade, segundo sua visão o modelo de cidade perfeita, surge com o Estado como administrador responsável pela educação das crianças, Platão entende que para isso o Estado deveria criar instituições de ensino coletivas, dando origem aos Liceuns, hoje escolas.

Para Aristóteles a política é essencialmente unida à moral, porque para ele, o fim último do Estado é a virtude, isto é, a formação moral dos cidadãos e o conjunto dos meios necessários para isso.

4.VISÃO ARISTOTÉLICA À POLÍTICA E SUA COMPARAÇÃO COM A CONTEMPORANEIDADE NO BRASIL

É no livro Política, que Aristóteles introduz seu conceito de cidade. A componente inicial é família, com as relações entre marido e esposa, pais e filhos, senhores e servos. A aldeia resulta da reunião de várias famílias ou casas. A cidade resulta da associação de vários povoados, que tem por finalidade o bem soberano, assim é somente nela que o homem pode alcançar a vida perfeita e a felicidade. Para Aristóteles o cidadão é aquele que possui o direito de administrar a justiça e exercer funções públicas, participar da função judicial, ou seja, aquele que exerce política. Ele exclui dessa categoria mulheres, escravos, crianças e estrangeiros. Todos aqueles que não exercem na prática as funções que os cidadãos devem exercer, são deixados de fora do conceito aristotélico. Restringe, portanto a idéia de cidadão a todos os adultos nativos, do sexo masculino.

Nos dias atuais, cidadão é a pessoa que goza, no Estado onde é domiciliado, dos direitos civis, políticos e, sobretudo, do direito do voto. As mulheres são consideradas cidadãs, com todos os deveres e direitos, assim como, os homens. As crianças menores de 16 anos são consideradas absolutamente incapazes de exercer os atos da vida civil, sendo cessada totalmente a incapacidade quando completam 18 anos de idade. No Brasil, a partir dos 18 anos, todos são obrigados a votar, não cumprindo com este dever, pode-se dizer que esta pessoa não está cumprindo o seu papel de cidadão brasileiro.

Aristóteles aceita a escravidão, em seu livro diz que sempre há um ser que manda e outro que obedece, desde o nascimento, segundo ele uns são destinados por natureza a serem escravos e outros destinados a reger.

Hoje, o trabalho escravo é proibido por lei, todo trabalhador recebe pelo que faz, tem muitos direitos como férias, 13º salário, entre outros.

Aristóteles, diz que os habitantes da cidade têm que possuir certa unidade, um mínimo comum e aceitável é a divisão do território, o máximo seria a posse comum de bens, mulheres e filhos, como na proposta da República de Platão. Aristóteles critica a comunidade unitária, pois o excesso de unidade anularia a cidade, tornando-se uma família e depois um indivíduo.

Atualmente podemos relacionar em partes esta "unidade" ao Socialismo. O Socialismo é uma teoria que visa transformar uma organização social segundo um objetivo de justiça entre os homens no plano do trabalho, da remuneração, da moradia. Ou seja, todos os cidadãos teriam direitos de posse iguais, para não haver desigualdades.

No Brasil não usamos esse conceito de unidade ou socialismos, tal pratica de organização social é vista no país cubano, onde o socialismo impera.

Para Aristóteles, a idade ideal para as mulheres se casarem é aos 18 anos e os homens aos 37 anos ou um pouco antes. A idade limite para se gerar filhos é de 50 anos para as mulheres e 60 anos para os homens. Segundo ele precisaria existir uma lei que proibisse toda criança deformada. O número de filhos deveria ser limitado, se os costumes não consentissem fossem abandonados, seria necessário provocar o aborto antes mesmo do feto se mexer.

Na maior parte dos países o número de filhos

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