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Divisão Social Do Trabalho

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Por:   •  21/3/2015  •  1.040 Palavras (5 Páginas)  •  222 Visualizações

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É de Karl Marx a asserção de que todo novo estado da divisão do trabalho determina as relações dos indivíduos entre si com referência a material, instrumento e produto do trabalho. Foi assim com a propriedade tribal, depois com a comunal e com a feudal, ou testamental .Portanto, um modo de produção ou estágio industrial é marcado por um modo de cooperação ou estágio social sendo ele mesmo uma força produtiva.

Entre a reflexão e a execução

Mas só passou a haver efetiva divisão quando se instalou uma separação entre trabalho manual e trabalho intelectual. Enquanto execução e reflexão andaram juntas nesse processo, o indivíduo pôde, de algum modo, realizar-se em sua ocupação.É só com o trabalho industrial, no modo de produção especificamente capitalista, que se dá de fato a divisão entre trabalho manual e trabalho intelectual. Marx diz que mesmo na manufatura ainda havia a possibilidade de algum trabalho diferenciado.

Alienação total

Na manufatura, ou modo de produção pré-capitalista, o trabalhador é explorado, mas não é despojado do seu saber. O capital se apropria do trabalho, mas a alienação é apenas do corpo.Já no modo de produção especificamente capitalista (trabalho industrial), o processo de trabalho é desmontado pelo capital que o remonta à sua própria lógica. A alienação é então total. O trabalhador da manufatura torna-se propriedade do capital.As forças intelectuais da produção desenvolvem-se apenas num aspecto, em função dos operários serem classificados e distribuídos segundo suas aptidões específicas. Já se nota a cisão entre o trabalhador e as forças intelectuais do processo material de produção, que são apropriadas pelo capital.

Relação hierárquica

Na indústria, a divisão entre trabalho manual e trabalho intelectual se configura na relação entre trabalhadores técnico-científicos, cuja função é organizar o processo de trabalho e os operários que o executam.Essa é uma relação hierárquica. Os operários estão submetidos à lógica que o capital impôs ao processo de trabalho. Quem atua para submetê-los são os trabalhadores técnico-científicos, que se constituem em agentes do capital.Os trabalhadores técnico-científicos não só organizam e planificam o processo de trabalho, mas também perpetuam uma estrutura hierárquica e reproduzem as relações sociais capitalistas.

O próprio Marx já havia sugerido que o desenvolvimento geral da ciência e do progresso tecnológico - a utilização do conhecimento científico-tecnológico na produção capitalista - torna-se o motor da criação da riqueza efetiva. E esta é cada vez menos dependente do tempo de trabalho.

Esse conhecimento científico, que resulta da apropriação capitalista do saber social geral, mostra-se como tendência da produção e reprodução capitalista, em sua fase avançada. Isso acentua cada vez mais a separação entre a execução do trabalho e a reflexão acerca do que se faz, acentuando o estranhamento (a alienação) do sujeito em relação ao que ele faz.

Coesão social segundo Durkheim

Para Durkheim, os fatos sociais devem ser tratados como coisas, e a consciência coletiva, assim como a sociedade, são entidades morais mesmo não possuindo existência tangível. Contudo, para que na sociedade ocorra certo consenso, é necessário que haja solidariedade entre os cidadãos que nesta sociedade convivem.

Em sua principal obra “As regras do método sociológico”, Durkheim afirma que o objetivo da sociologia são os fatos sociais, sendo que o fato social é tudo o que é coletivo, exterior ao indivíduo ou coercitivo. Logo, os fatos sociais possuem uma existência própria, independente do que os indivíduos sociais pensam ou fazem, e dessa forma, o fato social, é basicamente toda maneira de agir que exerce sobre o indivíduo.

Os fatos sociais são caracterizados por três pontos cruciais, sendo o primeiro a Coercitividade, onde os indivíduos são obrigados a se conformarem com as regras, valores sociais e normas vigentes, através do constrangimento e independente de suas vontades e escolhas. O segundo ponto trata-se da Exterioridade, onde independente de vontades individuais, um determinado fenômeno sócia atua

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