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Ensaio Filosofico

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Por:   •  20/5/2014  •  863 Palavras (4 Páginas)  •  1.400 Visualizações

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Será que temos obrigação moral de ajudar os mais pobres mesmo que nos prejudique?

Escola Secundária Romeu Correia

10 Ano de filosofia

Turma B1

O problema que eu vou estar a analisar neste ensaio filosófico é “será que temos obrigação moral de ajudar os mais pobres mesmo que nos prejudique?”. Primeiro temos de perceber o que é uma obrigação moral. A obrigação moral que me refiro é de uma perspectiva teleológica, isto é, a obrigatoriedade de uma acção depende somente das consequências dessa mesma acção.

Agora vamos definir pobreza, os pobres que menciono nesta questão não são aqueles que não têm acesso às necessidades básicas, como por exemplo a alimentação, água, higiene, habitação… refiro-me aos pobres relativos, por exemplo eu tenho menos dinheiro que o meu vizinho, ou seja, sou pobre em relação a ele.

Quando digo ajudar, estou-me a referir a ajuda monetária ou à doação de qualquer tipo de bens, sejam eles roupas, comida, etc.

Este é um problema que nos deparamos frequentemente no dia-a-dia, uma vez que lidamos com pessoas mais pobres e menos pobres que nós o dia todo. Ao analisarmos este problema podemos perceber se temos obrigação moral de ajudar as pessoas mais pobres que nós mesmo que aja consequências negativas para nós.

Não temos de sentir qualquer obrigação moral de ajudar alguém se isso nos prejudicar a nós, isto é, se o facto de eu ajudar outra pessoa me for prejudicar a mim, não tenho de me sentir moralmente obrigada a ajuda-la uma vês que dessa acção resultaria uma consequência negativa. E não seria benéfico para ambas as partes.

Segundo a perspectiva utilitarista de Stuart Mill, devemos praticar uma acção não apenas porque é nosso dever, mas agir de acordo com aquilo que nos trouxer maior felicidade global. Por exemplo os alunos da turma 10ºB1 decidem organizar uma viagem de final de ano ao Brasil que custa 600€ por pessoa, 5 alunos não tem dinheiro para ir na viagem, esse facto não devia fazer os outros 20 alunos sentirem-se obrigados a pagar a viagem aos outros ou a deixarem de ir para o destino que escolheram. Nós podíamos ajudar esses colegas mas isso depende apenas da generosidade de cada um e se há consequências negativas para nós não concordo que seja uma obrigação moral ajudar.

Para defender esta proposição podemos identificar a felicidade com o prazer e neste sentido o agir correctamente está condicionado pelo facto de proporcionar ou não prazer como defende Jeremy Bentham, ao seja deve-mos agir consoante nos der mais prazer e se ao ajudar alguém houver consequências negativas não haverá prazer e felicidade podemos concluir que Jeremy Bentham defende que não temos obrigação moral de ajudar os mais pobres mesmo que nos prejudique.

Existem também argumentos contra a proposição “não temos obrigação moral de ajudar os mais pobres mesmo nós prejudique”. A maior parte das pessoas defende a diferença entre fazer algo e deixar que algo aconteça ao seja a maior parte das pessoas acha que matar e mais grave do que deixar morrer. Podemos entender assim que a diferença de gastar dinheiro em luxos em vez de gastar a ajudar pessoas (o mesmo que deixar morrer) e em matar conscientemente (matar). Por Singer ser um

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