Estado E Reiligiao

Os ocidentais acreditam que os muçulmanos são atrasados por não separarem religião do Estado, o Alcorão é a base para toda organização social, política e jurídica. Enquanto os ocidentais adotaram a democracia os islâmicos vivem na teocracia, com exceção da Turquia. Ocidentais associam os muçulmanos a grupos terroristas como o Hezbollah, o Hamas a a Al-Qaeda, e à violência contra a mulher. Por sua vez os muçulmanos julgam a religião ocidental como materialista, decadente e imoral. As diferenças religiosas entre islâmicos e ocidentais acentuou-se na segunda metade do século 20, mas a origem da briga é bem mais antiga desde o século VII e VIII, os árabes dominaram o Norte de África, o Oriente Médio, a Pérsia e a Índia setentrional. A reação contra os cristãos começou no século XI com a conquista do Mediterrâneo e o começo das cruzadas. O imperialismo europeu levou seus valores ocidentais com as reformas protestantes e com iluminismo ao mundo árabe. Só que essas iniciativas promovidas por guerras, aumentaram movimentos nacionalistas e de independência nos países árabes que começaram a ter o ocidente como inimigo, exemplo disso a guerra do Iraque que tenta de forma fracassada implantar a democracia. Todas essas intervenções fizeram os americanos se tornarem o principal alvo de grupos extremistas, com exemplo do atentado de 11 de Setembro. O Islã ganhou importância na política a poucas décadas atrás com a Guerra Fria e se espalhou com a ajuda de potências financeiras árabes, ricas em petróleo. O colapso dos regimes comunistas no final dos anos 80, os choques culturais com o Islã substituíram a antiga disputa entre as superpotências. Isso ocorreu por causa da importância das nações árabes decorrente da alta do preço do petróleo, até os anos 1980, e depois em razão do crescimento populacional. O aumento da população de jovens também alimentou o fundamentalismo

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