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Estetica No Renascimento

Artigo: Estetica No Renascimento. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/3/2015  •  1.638 Palavras (7 Páginas)  •  2.705 Visualizações

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO 4

2. OBJETIVOS 4

3. METODOLOGIA 4

4. DESENVOLVIMENTO 5

4.1 LEON BATTISTA ALBERTI (1404-1472) 5

4.2 CONTRAPOSIÇÃO DA ESTÉTICA DA IDADE MÉDIA COM A DO RENASCIMENTO 5

5. CONCLUSÃO 8

6. BIBLIOGRAFIA 9

1 INTRODUÇÃO

O trabalho gira em torno da Reflexão sobre a estética no Renascimento como tema, sendo este elaborado com base em um dos principais teóricos e artistas da época: Leon Battista Alberti. O Renascimento foi o período de transição da Idade Média para a Idade Moderna e, Alberti foi um importante pensador que precedeu toda a estética do período seguinte com a coincidência entre o ideal artístico e o conhecimento científico, devido a sua teoria pautada no cientificismo humanista. Pertencendo a esse período de transição, Alberti acaba por apontar características que se opõem às características da estética medieval, pois a partir delas foi possível extrair uma revolução no que diz respeito ao conceito de estética nas artes. Seguindo essa lógica de preceitos do teórico, é apresentado também sua importante influência que é o Platão.

2 OBJETIVO

O objetivo desse trabalho é procurar estabelecer as conexões estéticas do renascimento, contrapondo com o medieval, utilizando como referência principal o Alberti.

3 METODOLOGIA

A pesquisa foi iniciada a partir de uma definição do que iria ser abordado conforme o tema que fora escolhido pelo grupo. Foram buscadas fontes bibliográficas que estivessem de acordo com o propósito, e mantidos vários diálogos sobre os objetivos para que se tornasse possível manter um único raciocínio. Logo após, foi dado início ao desenvolvimento do trabalho.

4 DESENVOLVIMENTO

4.1 Leon Battista Alberti (1404-1472)

Leon Battista Alberti nasceu em Gênova, em 1404. Foi um arquiteto e, ao mesmo tempo, pintor e esteta, cujas obras sustentavam suas teorias. Primeiro teórico do Classicismo, período literário do Renascimento cujas principais características eram o racionalismo, o universalismo, a perfeição formal e o humanismo, marcam uma verdadeira revolução e oposição à estética medieval, sendo a sua estética a da perfeição. Como um importante teórico do Renascimento, que segue preceitos científicos, históricos e matemáticos, escreveu tratados (De re Aedificatoria, De Statua e De Pictura) propondo que os artistas buscassem fundamentos para a elaboração de suas obras. Criou um método de concepção voltado mais para a construção do que a reprodução em si, pois considera esta mecânica e aquela como algo que exige uma elaboração de um pensamento; é, sobretudo do caráter ilusionista da arte que ele trata, está longe da mimesis. No Tratado da Pintura, especificamente florentino, encontram-se todas as inovações do tempo, a vida do momento e a arte viva e, ao mesmo tempo, existe a preocupação do procedimento nos tempos modernos. Todo este caráter ilusionista da arte da pintura é, na verdade, pretexto para a obra de todas as ciências voltadas na prática para a exatidão. Em seu tratado sobre a pintura, Alberti estabeleceu progressos técnicos, dentre eles, a perspectiva, que surgiu com Brunelleschi (também arquiteto) e foi teorizado por ele. A natureza, somada a procura pela beleza, a perfeição, são referências para ele, pois nela é possível encontrar a beleza pura e harmônica e, contudo, isto é possível através da visão, pois a partir dela pode-se captar o belo nas coisas que se observa, ou seja, o intelectual tem de estar de acordo com o sensorial.

Esta questão do belo é fundamentada por Alberti e tem uma conexão muito forte com os princípios éticos e humanísticos, logo, o aprimoramento técnico do modo de representação é um dever ético, pois com isso se tem o compromisso com a verdade das coisas e tudo o que o artista constrói tem de ser pertinente para a Humanidade, tem de observar e saber observar.

Além desse vínculo com os princípios éticos, ele também estabelece uma relação importante da História com a arte porque nela está presente todo um conjunto de significados que torna a obra absoluta e completa. A exemplo disso, temos pinturas com a representação de indivíduos correspondentes a determinado momento histórico. Isso seria consequência da descoberta do indivíduo e da importância da retratação da figura humana, podendo ser notado, a partir de então, por exemplo, a utilização do claro e escuro, com a presença de um diálogo com as ideias iluministas. Para ele, as pinturas não são meras cópias descritivas da realidade, trata-se do procedimento do conhecimento das coisas do mundo. Toda teoria proposta por Alberti é fundamentada na junção da experiência com o intelecto, pois a partir da realidade sensível é que se pode adquirir algo da imaginação. O belo, no entanto, seria algo que existe em consequência do conhecimento humano.

4.2 Contraposição da Estética da Idade Média com a do Renascimento

Durante a Idade Média, os conceitos de beleza, de bem e de verdade provinham do Divino, de Deus. O homem era belo quando era bom, e seguia os propósitos da igreja se tornando um exemplo para todos diante do seu Criador, que lhe dava toda forma de conhecimento adquirida. Estava na mente humana a busca pela perfeição. Na arte, a beleza das obras era marcada pelas formas mais simbólicas, sem muita expressão. Praticamente todos os teólogos desse período, como Santo Agostinho, baseado em Platão, considerava que as ideias eram chamadas de verdades eternas do bem e da beleza advindas do Deus supremo, a beleza do mundo era reflexo da beleza de Deus e para São Tomás de Aquino, baseado em Aristóteles, as ideias eram adquiridas através da observação da realidade, da proporção e da luminosidade. Porém ambos consideravam o belo, o bem e o bom como conduta divina. Durante a época de transição entre a Idade Média e o Renascimento a arte começa a se separar da Igreja. Esse vai ser o charme do renascimento, o convívio do paganismo com o cristianismo. É nessa época que tem a valorização do Homem, agora o Homem do Renascimento

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