Exclusão social

A alienação social: A alienação social está relacionada com um estado mental do ser humano. Neste estado mental, ele não compreende que é o formador da sociedade e da política, e aceita tudo sem questionar. A alienação social incapacita o pensamento independente do ser humano, e ele passa a aceitar tudo como algo natural, racional ou divino.

A alienação econômica, na qual os produtores não se reconhecem como produtores, nem se reconhecem nos objetos produzidos por seu trabalho. Em nossas sociedades modernas, a alienação econômica é dupla:

Os trabalhadores vendem sua força de trabalho aos proprietários do capital. Recebendo seus salários como se fosse preço de mercadoria. O trabalhador vê as mercadorias como se não fosse fruto do seu trabalho.

Os trabalhos produzem alimentos, objetos de consumo, instrumentos para a produção de outros trabalhos, condições para a realização de outros trabalhos, recebendo assim um preço. Podendo os trabalhadores mostrar as mercadorias fabricadas por eles, mais sendo incapazes de compra-las devido o alto preço.

A alienação intelectual resulta na separação social entre trabalho material (que produz mercadorias) e trabalho intelectual (que produz ideias). A divisão social entre as duas modalidades de trabalho leva a crer que o trabalho material é uma tarefa que não exige conhecimentos, mas apenas habilidades manuais, enquanto o trabalho intelectual é responsável exclusivo pelos conhecimentos. Vivendo numa sociedade alienada, os intelectuais também se alienam. Sua alienação é tripla:

Primeiro, esquecem ou ignoram que suas ideias estão ligadas às opiniões e pontos de vista da classe a que pertencem, e imaginam que são ideias universal, válidas para todos.

Segundo, passam a crer que elas se encontram gravadas na própria realidade e que eles apenas as descobrem e descrevem sob a forma de teorias gerais.

Terceiro, acreditam que as ideias se produzem umas as outras, são causas e efeitos, acreditando que somos apenas instrumentos das mesmas.