Fichamento A IDENTIDADE CULTURAL NA PÓS-MODERNIDADE
Por: Nayara1310 • 22/4/2017 • Resenha • 1.348 Palavras (6 Páginas) • 1.291 Visualizações
AGES
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
BACHARELADO EM NUTRIÇÃO
A IDENTIDADE CULTURAL NA PÓS-MODERNIDADE
Fichamento apresentado no curso de Nutrição da Faculdade AGES como um dos pré-requisitos para a obtenção da nota parcial da disciplina Metodologia do trabalho Cientifico no 1º período, sob orientação do Prof. Humberto
Paripiranga-BA
Março de 2014
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução: Tomaz Tadeu da Silva, Guacira Lopes Louro. –11. Ed. – Rio de Janeiro. DP&A, 2006.
RESUMO DA OBRA
Stuart Hall foi um teórico cultural e sociólogo jamaicano que viveu e atuou no Reino Unido a partir de 1951. Hall, juntamente com Richard Hoggart e Raymond Williams, foi uma das figuras fundadoras da escola de pensamento que hoje é conhecido como Estudos Culturais britânicos ou a escola Birmingham dos Estudos Culturais. Ele foi presidente da Associação Britânica de Sociologia entre 1995 e 1997.
Nesta obra Hall desenvolve as mudanças sofridas pelo conceito de identidade e sujeito, fazendo-o comparável com as identidades culturais, aquilo que é essencial do ser humano, tal como a sua língua, nacionalidade, etnia, religião e raça. Ele também traz a definição feita por alguns teóricos a respeito das principais mudanças pela qual o sujeito na condição de ser racional passou pela introdução do pensamento moderno e a influência que tal fenômeno causou para sua identidade. Focalizando com principal característica da sociedade moderna a “instabilidade”, pois a identidade de um individuo vive numa constante metamorfose, e assim será formada ao longo da vida.
1 IDENTIDADE EM QUESTÃO
1.2 Cita
“O próprio processo de identificação, através do qual nos projetamos em nossas identidades culturais, tornou-se mais provisório, variável e problemático”. (p.02).
A identidade plenamente unificada, completa, segura e coerente é uma fantasia. Ao invés disso, à medida em que os sistemas de significação e representação cultural se multiplicam, somos confrontados por uma multiplicidade desconcertante e cambiante de identidades possíveis, com cada unia das quais poderíamos nos identificar — ao menos temporariamente. (p.02).
“As sociedades modernas são, portanto, por definição, sociedades de mudança constante, rápida e permanente. Esta é a principal distinção entre as sociedades "tradicionais" e as "modernas"”. (p.03).
PARECER
Trata-se da mudança constante da identidade cultural ao longo dos tempos e suas concepções. Mostra que nos dias de hoje a identidade constitui um grande caos, uma vez que se tornou dinâmica, não sendo mais possível afirmar que a identidade é algo permanente, os diversos grupos sociais presentes no seio social, desenvolve uma cultura diferente o que acaba por consequência representando uma serie de identidades.
Ninguém nasce com uma identidade propriamente descrita, a identidade é um conjunto de experiências e opiniões a ser formada.
- NASCIMENTO E MORTE DO SUJEITO MODERNO
“A idéia de que as identidades eram plenamente unificadas e coerentes e que agora se tornaram totalmente deslocadas é urna forma altamente simplista de contar a estória do sujeito moderno”. (p.06).
Dois importantes eventos contribuíram para articular um conjunto mais amplo de fundamentos conceptuais para o sujeito moderno. O primeiro foi a biologia darwiniana. O sujeito humano foi "biologizado" — a razão tinha uma base na Natureza e a mente uni "fundamento" no desenvolvimento físico do cérebro humano. O segundo evento foi o surgimento das novas ciências sociais. (p. 7-8).
Nesta seção, farei um rápido esboço de cinco grandes avanços na teoria social e nas ciências humanas ocorridos no pensamento, no período da modernidade tardia (a segunda metade do século XX), ou que sobre ele tiveram seu principal impacto, e cujo maior efeito, argumenta-se, foi o descentramento final do sujeito cartesiano. (p.09).
PARECER
Neste capitulo Hall apresenta a estória do sujeito moderno, que pode ser embalada com a ideia de que anteriormente as identidades eram sólidas e coerentes, ao contrario da sua condição atual. O Sujeito moderno se deparou com dois importantes eventos que contribuíram para a sua alteração à biologia desenvolvida por Darwin e o desenvolvimento das novas ciências sociais.
Ele descreveu isto através de cinco descentramentos, tentando apresentar também a forma como o sujeito e a questão da identidade são conceituados, tendo em mente que algumas pessoas não aceitam estas implicações.
O período da modernidade tardia fora marcado por avanços na teoria social, bem como nas ciências humanas, em adição o seu principal marco foi a descentralização do sujeito.
- AS CULTURAS NACIONAIS COMO COMUNIDADES IMAGINADAS
“A formação de urna cultura nacional contribuiu para criar padrões de alfabetização universais, generalizou urna única língua vernacular como o meio dominante de comunicação em toda a nação, criou uma cultura homogênea e manteve instituições culturais nacionais [...]”. (p.13).
“As culturas nacionais, ao produzir sentidos sobre "a nação", sentidos com os quais podemos nos identificar, constroem identidades”. (p.14).
“As culturas nacionais são tentadas, algumas vezes, a se voltar para o passado, a recuar defensivamente para aquele "tempo perdido", quando a nação era "grande"; são tentadas a restaurar as identidades passadas”. (p.15).
PARECER
Trabalha a importância que as culturas nacionais exerceram para o homem, destacando que a mesma auxiliou no processo global de alfabetização, instituindo uma cultura homogênea, destacando que elas representam a identidade cultural por meio de estórias contadas sobre a nação, fazendo com que o passado e o presente se interliguem, é nesta perspectiva que é afirmando que as culturas nacionais vez e outra são migradas ao passado restaurando as identidades passada.
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