Fichamento - O nome da rosa
Por: Sabrina Queiroz Coêlho • 20/4/2017 • Resenha • 673 Palavras (3 Páginas) • 2.101 Visualizações
Universidade Estadual de Feira de Santana
Departamento de Ciências Sociais Aplicadas
Curso: Direito
Disciplina: Metodologia do T. Científico
Docente: Sonia Lima
Discente: Itana Virginia P. Ferreira
FICHAMENTO
Itens | Conteúdo | Observações do aluno |
4. Comentários | Filme 1986 Constantin Film Jean-Jacques Annaud Bernd Eichinger 131 minutos O Nome da Rosa Der Name der Rose As vivencias dos clérigos no contexto da Idade Média. Igreja Católica; Inquisição; corrupção; investigação; razão; fé; conhecimento; Rejeição ao conhecimento secular pelo sistema medieval; Disputa entre fé e a razão como fonte de compreensão da verdade; Corrupção das autoridades católicas ao infringirem as leis destinadas a esses sacerdotes. O filme se passa em um mosteiro beneditino medieval, onde ocorre, ao longo da trama, uma série de assassinatos misteriosos. Ao chegar no monastério, William de Barkerville, da ordem dos franciscano, é encarregado de apurar a primeira dessas mortes, que já havia ocorrido antes da sua chegada. Juntamente com seu aprendiz, Adso de Melk, ele passa a apurar esse caso e os sucessivos homicídios que ocorrem no local. Apesar da sua busca pela solução através da razão, os clérigos se dividem entre os que atribuem as mortes à ação sobrenatural maligna, e os que acreditam que elas sejam o cumprimento das profecias do livro bíblico Apocalipse. No desenrolar das buscas, o noviço Adso acaba se envolvendo com uma pobre camponesa que, logo depois, vai ser acusada de bruxaria juntamente com o monge Salvatore, e posteriormente enviados ao julgamento da Inquisição. Nesse Tribunal, o inquisidor Bernardo Gui convoca William para fazer parte entre eles, sendo que este acaba por não condenar um dos réus pelos assassinatos ocorridos, e por isso é acusado de heresia. Ao ser informado do paradeiro do livro que seria a peça central do motivo das mortes, William volta à biblioteca e lá encontra o monge Jorge de Burgos e descobre que este envenenou a obra em questão, causando as mortes anteriores. Por causa disso, esse engole o livro, escrito por Aristóteles e impede o acesso de qualquer um a ele; além disso, provoca acidentalmente um incêndio que ,posteriormente, destruiu quase toda a biblioteca e acelerou o seu processo de morte por envenenamento. Lá dentro, William arrisca a própria vida e consegue salvar alguns livros guardados no local. No final, Bernardo Gui tenta colocar a culpa dos assassinatos em William, porém é morto pela população. Algum tempo depois, esse parte com Adso, que no caminho reencontra a camponesa, hesita em deixa-la, mas acaba seguindo o seu mestre e a vida clerical.
Por trás de uma série de assassinatos ocorridos em uma abadia medieval, o autor aborda, através de uma visão crítica, os problemas político-sociais existentes no período, demostrando a hipocrisia do sistema vigente na época, sobretudo dentro dos próprios mosteiros, ao passo que os seus integrantes nem sempre agiam de acordo com as leis estipuladas pela Igreja Católica. Além disso, é possível perceber a resistência ao conhecimento secular – a biblioteca, que abrigava toda fonte de leitura condenada pelo Index, ficava num labirinto escondido, para dificultar o acesso a essa literatura - e ao riso, que eram considerados fatores de desvirtuamento do homem, pois estes levavam o homem a perder a fé em Deus. “ O riso mata o temor e sem temor não pode haver fé. ”. | O filme é baseado no romance do escritor italiano Umberto Eco, “Il Nome della Rosa”. |
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