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Filosofia Sec Xix

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Por:   •  22/4/2014  •  549 Palavras (3 Páginas)  •  417 Visualizações

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Claude-Henri De Rouvroy, Conde de Saint-Simon (nascido a 17 de outubro de 1760 e falecido a 19 de maio 1825, em Paris), teórico social francês e um dos fundadores do chamado "socialismo cristão". Em seu trabalho principal, Nouveau Christianisme, proclamou uma fraternidade do homem que deve acompanhar a organização científica da indústria e da sociedade. A palavra "socialismo", no entanto, somente foi usada primeiramente por volta de 1830, na Inglaterra, para descrever sua doutrina e de outros que o antecederam como Thomas More (1516; "Utopia") e Campanella (1623; "Cidade do sol") e inclusive Platão ("A república").

Vida. Saint-Simon pertenceu a uma família aristocrática empobrecida, porém já conhecida na literatura através de um primo do seu avô, duque de Saint-Simon, que havia escrito suas memórias da corte de Luís que XIV. A família descendia de Carlos Magno, segundo afirmava o próprio Claude-Henri.

Como acontecia a muitos dos jovens aristocratas da época, após uma instrução irregular por tutores particulares, Saint-Simon, aos 17 anos, entrou para o serviço militar. Estava nos regimentos enviados pela França para ajudar às colônias americanas na guerra da independência contra a Inglaterra e serviu como um capitão da artilharia em Yorktown em 1781.

Durante a Revolução Francesa (1789), permaneceu na França. Valendo-se então, de recursos emprestados por um amigo, comprou por baixo preço terras recentemente nacionalizadas pelo governo revolucionário. Esteve preso no Palais de Luxembourg mas, tendo sobrevivido ao Reinado do Terror, achou-se enormemente rico com a grande valorização de seus bens. Passou a viver uma vida de esplendor e prazeres, recebendo pessoas proeminentes de todas as áreas de atividade, em seus luxuosos salões. Os gastos desordenados o levaram, dentro de alguns anos, à beira da falência. Voltou-se para o estudo da ciência, freqüentando cursos na École Polytechnique e recebendo distinguidos cientistas.

Saint-Simon vive o início de um clima intelectual que vai predominar por toda a primeira metade do século XIX e para o qual ele próprio contribui de modo importante. É um movimento de renovação do interesse na religião, com exemplos de religiosidade sentimental como é o caso do visconde de Chateaubriand (1768-1848) autor e diplomata, um dos primeiros escritores do romantismo francês, ou de retorno à teologia tradicionalista, como fazem Louis-Gabriel-Ambroise, visconde de Bonald (1754-1840) estadista e filósofo político, e o polêmico moralista, diplomata e pensador católico Joseph de Maistre (1753-1821), ambos apologistas do Legitimismo contrário aos princípios da Revolução francesa e a favor da monarquia e da autoridade eclesiástica.

Saint-Simon, continuado depois por seus seguidores, tentou desenvolver uma síntese entre o pensamento científico socialista, particularmente a análise da economia, e as crenças cristãs. Em seu primeiro trabalho publicado, Lettres d'un habitant de Genève à ses contemporains (1803) ("Cartas de um habitante de Genebra a seus contemporâneos"), Saint-Simon propôs que os cientistas tomassem o lugar dos padres na ordem social. Argumentou que os proprietários de terras que tivessem o poder político poderiam esperar se manterem de encontro aos não-proprietários somente subsidiando o avanço do conhecimento.

Por volta

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