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HUME

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Por:   •  5/8/2013  •  1.061 Palavras (5 Páginas)  •  671 Visualizações

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3 - APRESENTAÇÃO DA OBRA:

Nesta resenha, será apresentado o capítulo 17, A Experiência e o Hábito como determinantes da noção de Causalidade: David Hume (1711-1776).

4 – CONTEÚDO:

Conhecido como o mais influente pensador iluminista escocês, David Hume (1711-1776) foi um célebre filósofo e historiador e crítico religioso que em seu passado havia sido fervoroso devoto religioso, sendo marcantes seu radicalismo cético firmado no empirismo.

VIDA – Nascido em Edimburgo, Escócia Hume era o caçula de uma modesta família, cujo pai morreu quando Hume era criança bem pequena, sendo criado por sua jovem e bela mãe que ansiava que Hume seguisse a carreira de seu pai, a advocacia. Em sua infância e adolescência era membro da igreja calvinista local, regida por seu tio, onde foi marcante seu estudo do manual religioso Todos os Deveres do Homem. Hume entrou na faculdade de Edimburgo antes dos doze anos mas contrariando a expectativa de sua família, ao invés de estudar advocacia, dedicou-se de maneira tal à leitura de obras literárias, filosóficas e históricas, bem como ao estudo de matemática e ciências naturais que devido ao seu excessivo esforço intelectual chegou às raias de um colapso mental. Trabalhou no comércio a fim de sustentar-se, mas mantendo sempre sua atividade enquanto pensador, tendo vivido por certo tempo na França onde aprofundou seu conhecimento sobre os pensadores franceses, especialmente sobre a obra de Malebranche, Dubos e Bayle, tendo neste período de três anos escrito grande parte de sua obra-prima, o Tratado da Natureza Humana. Estigmatizado pela questão do ceticismo de suas obras, sofreu diretamente por isto, sendo marcante as acusações feitas pelo clero, de forma tal que sua ambiciosa vontade em lecionar na Universidade de Edimburgo nunca concretizou-se devido a repercussão de suas ideias quanto a religião.

OBRA – Foi autor de, além de Tratado da Natureza Humana, Investigações sobre o entendimento humano, Discursos políticos, História natural da religião e Diálogos sobre a religião natural, entre outras.

De sua obra Investigações sobre o entendimento humano, Hume evidencia que na produção do conhecimento três características despontam: o empirismo, o ceticismo e o positivismo. Do positivismo, Hume tem seu pensamento relacionado pois a crítica que faz do conhecimento é expressado pela recusa a postular uma essência, seja material, seja espiritual para os fenômenos da natureza. O ceticismo é visto em Hume pela análise que faz dos processos que sustentam a confiança do homem na sua experiência do mundo e no conhecimento que daí decorre. O empirismo evidencia-se pela sua preocupação em discutir e criticar a fonte do conhecimento humano, localizado na percepção.

Para Hume, a percepção divide-se em impressões e ideias. Impressões são as nossas percepções mais vivas, sendo irredutíveis a outros elementos – são nossas sensações quando experimentamos algo, através de nossos sentidos e ou sentimentos. As ideias são as cópias destas impressões, sendo nossos pensamentos. Disto Hume conclui que não é possível supor pensamentos (ideias) sem estarem baseados em uma impressão. Também há para Hume a crença que também é possível ao homem ter ideias que não são oriundas de uma impressão, mas sim justamente da ausência desta impressão, atribuindo ao homem a condição de produtor de conhecimento, porém de forma menos evidenciada e comum. Para Hume há dois tipos de conhecimento possíveis: o obtido pela aplicação do raciocínio, de relações de ideias (matemática, geometria, lógica) e o relacionado às questões de fato (fenômenos concretos). Estes conhecimentos são diferenciados, sendo decorrentes de três princípios de conexão entre ideias: a semelhança, a contiguidade de tempo e lugar e a causa e efeito. E disto, para as questões de fato, a causa e efeito (ação e consequência) é o traço fundamental. A experiência (maneira em lidar com algo parecido já vivido anteriormente) seria então o segundo traço. Por conseguinte, a contiguidade de tempo

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