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Hannah Arendt

Artigo: Hannah Arendt. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/10/2014  •  606 Palavras (3 Páginas)  •  526 Visualizações

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Banalidade Do Mal - Hannah Arendt

Hannah Arendt define que Banalidade Do Mal não provém de maldade ou desejo de praticar o mal. As razões que levam as pessoas a praticarem tal ato, são as falhas de pensamento, julgamento.

Os sistemas políticos tentam de toda forma tirar vantagens dos cidadãos, para que os mesmos cometam falhas, e que certos atos que consideraríamos inaceitáveis sejam cometidos de forma natural.

Muitos Empregadores dão tarefas a seus funcionários que vão além do limite de cada um. Fazem uma lavagem cerebral nos empregados, para que se submetam a afazeres absurdos.

Se o povo fosse orientado, educado e cultuado de maneira correta e decente, não haveria tantas pessoas banais, sem opinião própria. Dessa forma o Sistema por sua vez, não teria tanto controle nos cidadãos de bem. Seriam evitados muitos confrontos e violência.

Informações tiradas do Site: http://lounge.obviousmag.org/quando_meus_botoes_respondem/2014/01/hannah-arendt-banalidade-do-mal-freud-e-marcuse.html

O que Hannah quis dizer é que a monstruosidade não está na pessoa, mas no sistema. Há sistemas que banalizam o mal. O perigo e o mal maior não estão na existência de mentes doentias, mas na violência sistemática que é exercida por pessoas banais. Dessa forma, Hannah causava um alvoroço dentro de cada um, perturbando a ideia e a grandiosidade do ódio que as pessoas sentiam de Eichmann. Esse sentimento é muito perigoso, muito embora seja compreensível. Ele pode dominar a cabeça do ser humano e manipular suas ações de forma fértil e incontrolável. Em seu discurso na Universidade New School for Social Research, Hannah declarou:

“Não se julgava um sistema”. Não se julgava a História, nenhum “ismo”, nem mesmo o “antissemitismo”. Somente a pessoa. O problema com um criminoso nazista como Eichmann é que ele insistia em renunciar a qualquer traço pessoal. Como se não tivesse sobrado ninguém para ser punido ou perdoado. Repetidas vezes ele protestava, renegando as acusações da promotoria, dizendo que não tinha feito nada por iniciativa própria. Que jamais fizera algo premeditadamente, para o bem e para o mal. Apenas cumpria ordens. Esta desculpa típica dos nazistas torna claro que o maior mal do mundo é o mal perpetrado por ninguém. Males cometidos por homens sem qualquer motivo, sem convicção, sem razão maligna ou intenções demoníacas. Mas seres humanos que se recusam a serem pessoas. E é este fenômeno que chamei de Totalitarismo.

Segundo o Site: http://revistacult.uol.com.br/home/2013/09/hanna-arendt/

Marcia Tiburi afirma que:

A banalidade do mal é, portanto, uma característica de uma cultura carente de pensamento crítico, em que qualquer um – seja judeu, cristão, alemão, brasileiro, mulher, homem, não importa – pode exercer a negação do outro e de si mesmo.

Em um país como o Brasil, em que a banalidade do mal realiza-se na corrupção autorizada, na homofobia, no consumismo e no assassinato de todos aqueles que não têm poder, seja Amarildo de Souza, seja Celso Rodrigues Guarani–Kaiowá, uma parada para pensar pode significar

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