Henri Wallon
Exames: Henri Wallon. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: julianalini • 5/11/2013 • 1.015 Palavras (5 Páginas) • 625 Visualizações
Henri Wallon
Henri Paul Hyancinthe Wallon, nasceu em 1879 na França e viveu até 1962. Foi filosófo, médico, psicólogo e político francês. Dedicou-se a compreender o psiquismo humano, voltando sua atenção a crianças de 0 a 6 anos.
Aos 23 anos, em 1902 formou-se em Filosofia pela Escola Normal Superior, e em 1908 formou-se em Medicina, sendo que de 1908 a 1931 trabalhou com crianças portadoras de deficiência mental.
Seu primeiro trabalho, Délire de persécution. Le délire chronique à base d'interprétation (“Delírio de perseguição. O delírio crônico na base da interpretação”), foi publicado em 1909.
Wallon viveu num período entre grandes guerras, sendo elas: A primeira Guerra mundial (1914 à 1918 e a segunda grande guerra (1939 à 1945).
Envolveu-se em diferentes movimentos de protestos contra os sistemas excludentes e autoritários, engajando-se em partidos de esquerda e tomando a frente em ações coletivas em prol da liberdade e da cidadania.
Em 1.914 serviu durante meses, como médico no Exército francês, na frente de combate. O contato com as lesões cerebrais sofridas por ex-combatentes fez com que revise postulados neurológicos que havia desenvolvido no atendimento a crianças com deficiência.
Em 1920, passou a lecionar na Sorbonne, Universidade de Paris. Entre 1920 e 1937, foi encarregado de conferências sobre a Psicologia da Criança na Universidade de Sorbonne e em outras instituições de ensino superior.
Em 1925 fundou um laboratório destinado à pesquisas e atendimento clínico de crianças ditas “normais” que funcionou durante 14 anos ao lado de uma escola de periferia em Paris. No mesmo ano publicou sua tese de doutorado “A criança turbulenta”
Em 1927, Wallon foi nomeado diretor de estudos da École Pratique des Hautes Etudes (Escola Prática de Estudos Avançados) e criou o Laboratório de Psicobiologia Pediátrica no Centro Nacional de Pesquisa Científica. Até 1931 exerceu a função de médico de instituições psiquiátricas, enquanto consolidava paralelamente seu interesse pela Psicologia da Criança.
Entre 1937 a 1949 lecionou no Colégio de França ocupando a cadeira de psicologia da educação da criança. Em 1948 criou a revista “Enface” instrumento de divulgação de pesquisa de campo da psicologia e fonte de informação para educadores. Os temas abordados eram variados, atestando seu interesse pela multiplicidade de campos onde se dá atividade e o interesse da criança.
Presidiu o comitê responsável pela reformulação do sistema de ensino Francês em 1944.
Wallon esteve no Brasil em 1935 e conheceu escolas e o morro da Mangueira.
Teorias de Henri Wallon:
As teorias apresentadas por Henri Wallon foram revolucionarias para sua época, traduzindo que o desenvolvimento intelectual envolve muito mais do que um simples cérebro. Levando para sala de aula as emoções das crianças, estruturando as em quatro elementos básicos, que se comunicam o tempo todo: a afetividade, o movimento, a inteligência e formação do eu como pessoa.
As emoções, para Wallon, tem papel preponderante no desenvolvimento da pessoa. É por meio delas que o aluno exterioriza seus desejos e suas vontades.
Afetividade
Conforme Henri Wallon, as transformações fisiológicas em uma criança revelam traços importantes de caráter e personalidade.
“A emoção é altamente orgânica, altera a respiração, os batimentos cardíacos e até o tônus muscular, tem momentos de tensão e distensão que ajudam o ser humano a se conhecer que ajuda o ser humano a se conhecer”. Conforme explica Heloysa Dantas, da faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), estudiosa da obra de Wallon, segundo ela a raiva, a alegria, o medo, a tristeza e os sentimentos mais profundos ganham função relevante na relação da criança com o meio. “A emoção causa impacto no outro e tende a se propagar no meio social” completa a pedagoga da
Movimento
Segundo Wallon, as emoções dependem fundamentalmente da organização dos espaços para manifestarem.
Estudos realizados por Wallon com crianças entre 6 e 9 anos mostram que o desenvolvimento da inteligência depende essencialmente
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