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IDEALISMO

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Por:   •  9/9/2014  •  Seminário  •  582 Palavras (3 Páginas)  •  888 Visualizações

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O Idealismo se emergiu apenas com o advento da modernidade, uma vez que a posição central da subjetividade é fundamental. Seu oposto é o materialismo.

Tendo suas origens a partir da revolução filosófica iniciada por Descartes e o seu cogito, é nos pensadores alemães que o Idealismo 1 está em geral associado, desde Kant até Hegel, que seria talvez o último grande idealista da modernidade. Muitos, ainda, acreditam que a teoria das ideias de Platão é historicamente o primeiro dos idealismos, em que a verdadeira realidade está no mundo das ideias, das formas inteligíveis, acessíveis apenas à razão.

É muito difícil resumir o pensamento idealista, uma vez que há divergências de perspectivas teóricas entre os filósofos idealistas. De todo modo, podemos considerar primado do Eu subjetivo como central em todo idealismo, o que não significa necessariamente reduzir a realidade ao pensamento. Assim, na filosofia idealista, o postulado básico é que Eu sou Eu, no sentido de que o Eu é objeto para mim (Eu). Ou seja, a velha oposição entre sujeito e objeto 2 se revela no idealismo como incidente no interior do próprio eu, uma vez que o próprio Eu é o objecto para o sujeito (Eu).

"O idealismo tem elementos em comum com o preconceito, ou seja, sempre pensar no ideal. Mas na sociedade humana não deveria existir 'o ideal', pois todos nós somos diferentes e isso faz a evolução da sociedade ser maior. O ideal, então, é a mistura das diferenças"

Qualquer teoria filosófica em que o mundo material, objetivo, exterior só pode ser compreendido plenamente a partir de sua verdade espiritual, mental ou subjetiva. Seus opostos seriam representados pelo realismo ('na filosofia moderna') e materialismo;

No sentido ontológico, doutrina filosófica, cujo exemplo mais conhecido é o platonismo, segundo a qual a realidade apresenta uma natureza essencialmente espiritual, sendo a matéria uma manifestação ilusória, aparente, incompleta, ou mera imitação imperfeita de uma matriz original constituída de formas ideais inteligíveis e intangíveis;

No sentido gnosiológico, tal como ocorre esp. no "kantianismo", teoria que considera o sentido e a inteligibilidade de um objeto de conhecimento dependente do sujeito que o compreende, o que torna a realidade cognoscível heterônoma, carente de auto-suficiência, e necessariamente redutível aos termos ou formas ideais que caracterizam a subjetividade humana;

No âmbito prático, cujo exemplo mais notório é o da ética kantiana, doutrina que supõe o caráter fundamental dos ideais de conduta como guias da ação humana, a despeito de uma possível ausência de exequibilidade integral ou verificabilidade empírica em tais prescrições morais.

Propensão a idealizar a realidade ou a deixar-se guiar mais por ideais do que por considerações práticas;

Teoria ou prática que valoriza mais a imaginação do que a cópia fiel da natureza. Seu oposto seria o realismo.

O idealismo na Filosofia

O Idealismo, na Filosofia, é o nome comum a todos os sistemas filosóficos que fazem das ideias o princípio interpretativo do mundo. É a designação geral dos sistemas éticos que tornam normas ideais como normas de ação.

A filosofia se interrogou em todas as épocas acerca da essência do belo, do ideal. Para Platão, o ideal se identifica com o bom, e toda a estética idealista parte dessa compreensão platônica. Segundo Platão, qualquer compreensão adequada sobre as coisas do mundo sensível deveria abstrair as suas imperfeições e chegar até a sua essência, chegar ao ideal.

Hegel, filósofo alemão, foi um dos criadores do idealismo alemão. Sua corrente filosófica partiu da ideia da autoconsciência, para recuperar a ontologia (parte da filosofia que estuda a natureza do ser, a existência e a realidade) como a lógica do ser.

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