INCLUSAO ESCOLAR HOMOSSEXUALIDADE / SEXUALIDADE
Por: Francieli Barreto • 11/5/2015 • Trabalho acadêmico • 366 Palavras (2 Páginas) • 501 Visualizações
Inclusão Escolar, Sexualidade/Homosexualidade
Segundo conceito mais utilizado onde diz que Inclusão Escolar é acolher todas as pessoas, sem exceção, no sistema de ensino, independentemente de cor, gênero, classe social e condições físicas e psicológicas. Onde o professor é de fundamental importância na educação sexual do indivíduo, sendo que para uma grande maioria é a única pessoa ou fonte de conhecimento relacionada ao assunto devido principalmente à falta de dialogo em casa com os familiares.
A Homossexualidade é o um dos mais difíceis temas no que se refere ao ensino sexual. Principalmente devido ao fato de que para muitos o assunto é banalizado e ate mesmo criminalizado. Uma fatia considerável da sociedade encara a homossexualidade como desvio grave de caráter ou uma doença e até mesmo contagiosa. Conforme mostra uma pesquisa publicada pela UNESCO em 2004 “Juventude e Sexualidade no Brasil”, apontando o lastimável fato de que 39,6% dos meninos não gostariam de ter um colega de classe homossexual.
Resultado da falta de preparo dos professores, apesar de que desde 1997 os Parâmetros Curriculares Nacionais tenham inserido a educação sexual como tema a ser tratado nas salas de aula, porém, muitos se sentem constrangidos em abordar tal assunto devido aos questionamentos, pré-conceitos e curiosidades dos alunos sobre o tema.
Fato este que não deveria ocorrer principalmente se tomarmos como base a lei maior do Estado Brasileiro de Direito: A Constituição Federal de 1988, que estabelece no art. 3º inciso IV: “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. Define, ainda, no artigo 205, a educação como um direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. No artigo 206, inciso I, estabelece a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” como um dos princípios para o ensino e garante, como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino (art. 208).
Como consequência do não preparo destes professores, influenciando diretamente na qualidade educacional deste indivíduo.
PESQUISA PUBLICADA PELA UNESCO EM 2004 "Juventudes e Sexualidade no Brasil", mostra que 39,6% dos meninos não gostariam de ter um colega de classe homossexual.
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