Iara e a arca
Por: thales.martins • 15/10/2015 • Trabalho acadêmico • 712 Palavras (3 Páginas) • 450 Visualizações
O livro iara e a arca da filosofia nos mostra o grande valor que as correntes filosóficas tem para a construção de um mundo melhor. A historia tem como personagem principais a humana, iara, e o lêmure, Filolau, este o responsáveis pelo ensinamentos filosóficas para a menina.
O ponto de partida dos ensinamento do lêmure é ver alem do que se enxerga,” parar entender as coisa não basta a definição”, necessita-se de perguntar o por que das coisa, criticidade, não aceitar do jeito que nos vemos , pensamento ingênuo. O exemplo utilizado por Filolau para ensinar iara, foi a barrinha de chocolate, onde eles foram alem do que se come, mostrando-a todo o procedimento, desde a plantação do cacau até a industrialização do mesmo, alem de adentrarem na história do chocolate . Com isso ela aprende que para procurar a essência, é necessário superar fenômeno, separando o conhecimento verdadeiro da opinião publica; e que todo pensamento é resultado de uma historia.
Outro ensinamento do lêmure-guia foi a diferença entre inteligência e sabedoria, já que Iara queria saber por que foi a escolhida, para ganhar o conhecimento da arca da filosofia. Filolau a explica que nem sempre um ser muito inteligente,que detém um vasto conhecimento , é datado de sabedoria, pois ele não é capaz de interligar seu conhecimento com o mundo real , não faz a reflexão do seu saber e não imagina as conseqüências do seus atos. Um exemplo deste ensinamento é E.U.A , que fez a bomba atômica, onde precisou de muita inteligência, mas ao jogar as bombas em duas cidades do Japão, matando mais de 150 mil pessoas, não foi uma atitude sabia.
O encontro de iara com Heródoto nos ensina que é necessário ter vontade de aprender, na confusão de idéias pode se encontrar a sabedoria e que em qualquer lugar pode haver grandes ensinamentos. Alem disso, Heródoto nos passas que quando o conhecimento vira uma verdade absoluta inquestionável , se transformam em dogmas. Fazendo com que não haja reflexão sobre ele, e desta forma se perca toda a sua essência.
Quando a idéia mostrada pelo lêmure Ricardo, no seu discurso no conselho da duas vilas , nos evidencia a transcendência da ciência nos dias atuais. Já o discurso da iara ,no conselho, nos faz refletir sobro o que é verdade, e se há algum modo exato de buscar a verdade, já que só é verdade, de acordo com Ricardo , o que é provado. Entretanto nem tudo é provado, nem mesmo essa idéia de que a verdade tem que ser provada.
O bate papo de iara com os guardiões da terceira barreira, os pavões, traz a tona um grande problema da nossa sociedade, estamos taxados em apenas reproduzir idéias, e não de ir em busca do entendimento delas, de refletir sobre, como é mostrado nas falas dos pavões:
“ Enterde... mas, o que é entender? Como poderíamos definir o entendimento? Pra que nos preocuparmos em um texto, se conseguimos sentir sua beleza, se podemos nos dedicar com seus conceitos e repeti-los para aqueles que nos ouvem? ...”
“ Como diz Montesquieu: quanto menos os homens pensam, mais eles falam.”
As atitudes dos pavões mostra que vivemos em uma sociedade reprodutora, não pensadora, como Filolau ensina Iara a ser. Estamos em um mundo de grande alienação, dominados pelos poderes de Pwyll, onde quem pensa esta errado e quem reproduz esta certo, a parada é dizer : “ au ! ”.
O lêmure-guia nos explica, no contexto em que eles estão mostrando a verdade da Vila dos cães de Pwyll para Iara, o que é consciência alienada :
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