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Immanuel kant: Que é “Esclarecimento”?

Por:   •  13/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  644 Palavras (3 Páginas)  •  894 Visualizações

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KANT, Immanuel. Resposta à pergunta: Que é “Esclarecimento”? In: KANT, Immanuel. Immanuel Kant: textos seletos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. p. 63-71.

QUESTÕES

  1. Do que está falando, qual o tema ou assunto do texto?

A definição e/ou o entendimento do termo “aufklärung”, traduzido para o português, no texto em questão, como esclarecimento.

  1. Qual o problema que se coloca, ou seja, por que o tema está em questão?

Saber como se dá o processo “que a razão humana efetua por si mesma para sair do estado que Kant chama de ‘menoridade’”. Conforme o texto, menoridade pode ser entendida como “a submissão do pensamento individual ou de um povo a um poder tutelar alheio”, e o homem é o próprio culpado de sua menoridade, quando o mesmo, por falta de coragem e/ou decisão, deixa de servir a si próprio. Durante sua breve existência, por comodismo ou por oportunismo, medo ou preguiça, o homem irá passar por uma situação de menoridade, afirma Kant.

  1. Qual a resposta que o autor dá ao problema, qual a tese que defende ao tentar resolver o problema ou explicar o tema?

Liberdade. Para se ter esclarecimento o homem precisa da mais simples forma de liberdade, que é a de fazer uso público de sua razão em todas as questões. Sendo que este uso público da razão deve ser um compromisso moral com o aperfeiçoamento e bem-estar da sociedade em geral, respeitando sempre as hierarquias sociais existentes. E, ainda, lembrando-se que essa liberdade possui limitações – em vários momentos podemos questionar, mas não podemos desobedecer, pois poderemos sofrer as sanções previstas na legislação em vigor.

  1. Como o autor demonstra sua hipótese? Como ele a comprova?

Kant, parte da afirmação que o homem é o próprio culpado de sua menoridade, pois, por comodismo ou por oportunismo, medo ou preguiça, prefere (ou deixa) que outros tomem decisões por ele. Pela facilidade que alguns mecanismos e/ou instrumentos são nos apresentados, o homem, às vezes, deixa que a menoridade se perpetue. Kant elenca a preguiça e a covardia como sendo os principais motivos para que o homem continue a ser menor por toda sua vida. Se o homem pode pagar por um livro ou um mentor espiritual ou um médico que tome que tome decisões para ele, para que esforçar-se? Assim, o trabalho “desagradável” de pensar fica para outro, enquanto o próprio (pagante) fica cada vez mais dependente de um tutor.

De qualquer maneira, Kant também afirma que é possível que o homem se esclareça a si mesmo quando a liberdade lhe é oferecida ou dada. Pois a existência de homens capazes de pensamentos próprios entre os tutelados e tutores é fato. E, para se ter o devido esclarecimento o homem precisa externar publicamente a sua mais simples forma de liberdade, a expressão da razão em todas as questões. Lembrando-se que o uso público da razão deve ser um compromisso moral com o aprimoramento de todos em geral, respeitando sempre as hierarquias sociais previstas. E, ainda, lembrando-se que essa liberdade possui limitações – em vários momentos podemos questionar, mas não podemos desobedecer, pois poderemos sofrer as sanções previstas na legislação em vigor.

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