MARTON, Scarlet. Nietzsche: Consciência e Inconsciente
Por: gmbertol • 13/6/2018 • Resenha • 547 Palavras (3 Páginas) • 295 Visualizações
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Primeiro ano de Psicologia
TURMA B - Noturno
Fichamento:
MARTON, Scarlet. Nietzsche: consciência e inconsciente
Giulia Maria Bertolucci
Trabalho avaliativo pra a disciplina fundamentos filosóficos ministrado pelo prof. Dr. Hélio Rebelo.
ASSIS
2014
Nietzsche: Consciencia e inconsciente
O texto incia-se fazendo uma abordagem do pensamento kantiano (sobre a dualidade do carater humano, o empirico e o inteligivel) para explicar a divisão de dois tipos de analise que seriam utilizadas posteriormente, uma que apontaria para as condições anatômico-fisiológica e a outra para condições deterministas que moldariam o ser.
Nietzsche possui uma perspectiva naturalista, portanto encara o homem como um produto biológico. Ele abstem do termo “espirito” e das crenças de qualquer divindade ou transcendência. Ou seja ele não admite uma explicação da origem, e se recusa a aceitar a dicotomia entre o corpo e o espirito.
Ao tratar da busca por conhecimento, Nietzsche, assume ser uma questão unica e exclusivamente fisiológica. Utilizando a expressão “orgãos do conhecimento” nos diferenciaria dos animais, não como fator exclusivo de melhoramento, mas, demonstrando que nossa sobrevivencia foi facilitada através dessa capacidade de entendimento e cognição. “(...) a constituição biológica do homem dá o sentido do conhecimento, porque o explica (Nietzsche,F. Pág32)”
De certa forma, traduzindo Kant, Nietzsche explicita em uma linguagem biológica as faculdades (propriedades) do espirito. Ele afirma que o corpo humano é formado por numerosos seres vivos microscópicos que lutam entre si, e ele animado por esse combate incessante. E dessa batalha de vencedores e vencidos que surge o vir-a-ser e se estabelecem o continuo jogo de hierarquias, onde a vontade de dominação se confunde com a vida, entretanto se identifica com a vontade de potência, que tambem conhecida como vontade orgânica não é unica e exclusivamente dos seres humanos mas sim de todo der vivo.
Para explicitar que a vontade ao ser humano não seria facultado o fato ou a decisão de não exerce-la, Nietzsche acredita que é essencial abandonar a noção de alma tal como foi imposta pela religião cristã e retomada pela metafisica, “a fé no corpo é mais fundamental que a fé na alma(...)(2(102)do outono de 1885/outono 1886)”. A alma, para Nietzsche, seriam os seres vivos microscópicos.
A consciência por ser a mais tardia concepção da vida orgânica poderia induzir o ser humano a erros, assim ela nunca se oporia aos instintos de maneira decisiva. Sua principal função seria trabalhar em função do melhor aperfeiçoamento das funções animais, ou seja da intensificação da vida.
Em contraposição do que defendem areligião cristã e a metafisica a consciência e corpo, mais precisamente a linguagem, não se opõem, ambos encontram-se estreitamente ligados. Foram graças as palavras que os pensamentos foram possiveis de se realizar. A linguagem possui a sua origem na coletividade e a consciência tem seu desenvolver concomitante a ela. Entretanto, apesar de ambas caminharem juntas Nietzsche afirma que uma “ideia” nunca podera se transmitida da maneira do mesmo modo que ela esta sendo conscientizada, pois a linguagem ja existem, e ela perderia seu toque pessoal. Portanto Nietzsche afirma que o mundo consciente é estreito e superfeicial.
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