MOVIMENTO PRETO
Tese: MOVIMENTO PRETO. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Laynyy • 16/3/2014 • Tese • 2.353 Palavras (10 Páginas) • 350 Visualizações
MOVIMENTO NEGRO
Introdução
O Brasil é o país que tem a maior população de negros fora da África. Nossos antepassados foram trazidos para cá e além de serem escravizados passaram por um processo de aculturação, sendo obrigados a deixarem de praticar suas linguagens, religiões e costumes adotando práticas européias.
Neste trabalho iremos mostrar a luta dos negros pela igualdade e pelo fim do preconceito, mostrar a trajetória do movimento negro (como aconteceu) e os principais movimentos: A Frente Negra Brasileira e o Movimento Negro Unificado. E a Lei Contra o Preconceito e o Dia Nacional da Consciência Negra. O movimento negro tem por objetivo não deixar esmorecer e resgatar essa cultura afro-brasileira, rebatendo a rígida desigualdade e a segregação racial que ainda atinge o povo negro.
O que é movimento negro
È a luta dos Afrodescendentes para resolver os problemas da sociedade em que vivem, já que estão envoltos por preconceitos e discriminações raciais que os marginalizam no meio social, no mercado de trabalho, no sistema educacional e nos meios políticos e culturais.
O maior desafio do movimento no Brasil é acabar com o preconceito Racial. O movimento começou a ganhar força na década de 30, com a Frente Negra Brasileira. Em 1978 foi fundado o movimento negro unificado, que deu origem a vários grupos de combate ao racismo, como associações de bairro, terreiro de candomblé, blocos carnavalescos, núcleos de pesquisas e varias organizações não governamentais.
Movimento negro é um movimento social composto por pessoas de diversas origens étnicas, que defendem a igualdade civil entre as pessoas, independentemente de sua ascendência racial.
Assim como em outros movimentos sociais, o movimento negro é liderado por indivíduos que percebem a relevância da igualdade racial para o desenvolvimento do Brasil: a grande motivação do movimento negro é republicana, e seu maior argumento advém das próprias estatísticas governamentais: negros são a maioria nos presídios, nas favelas, e entre os estratos menos favorecidos da população, não obstante as iniciativas adotadas pelos governos desde o processo de redemocratização.
Surgiu a partir da redemocratização após a segunda guerra mundial, no Rio de Janeiro e São Paulo, esses movimentos negros perpassam toda a história do Brasil, contudo, até a abolição da escravatura em 1888, estes movimentos eram quase sempre clandestinos e de carácter radical, seu principal objetivo era a libertação dos negros cativos, vistos que os escravos eram tratados como propriedades.
A principal forma de exteriorização foi a quilombagem, ou seja, movimentos de rebeldia permanentes organização e dirigido pelos próprios escravos que se verificou durante o escravismo brasileiro em todo território nacional, foi uma força de desgaste significativo ao sistema escravista, solapou as suas bases em diversos níveis, econômico, social e militar e influiu poderosamente para que esse tipo de trabalho entrasse Após a abolição da escravatura, certo parcela dos grupos negros engajou-se na defesa do Isabelismo, espécie de culto á princesa Isabel que era por eles intitulada redentora.
Em 16 de setembro de 1931 foi criada a frente negra brasileira tendo como principais lideres José Correia Leite, Arlindo Veiga dos Santos, Francisco Lucrécio e Raul Joviano, a frente negra foi um movimento de repercussão nacional. Em 1936, se registra como um partido, lançando candidatos negros em algumas cidades do país. Com a instauração do Estado Novo em 10 de dezembro de 1937, Getúlio Vargas colocam na ilegalidade todos os partidos. Com a sistemática repressão, a frente negra se vê obrigada a mudar seu nome para União Negra Brasileira, perdendo muito dos seus filiados, obrigado a mudar sua sede de local é considerado o fim da Frente Negra Brasileira.
O movimento negro do Brasil nasceu como uma imitação barata da classe média branca dos Estados Unidos. Acreditando que viviam em um país como os EUA, os militantes negros brasileiros passaram a argumentar que o Brasil é um país racista. Em meados dos anos de 1980, com o fim da ditadura militar brasileira, o movimento negro pode ganhar força e ditar as políticas implantadas para a população carente no Brasil como se todos os carentes fossem negros. Movimento negro é um movimento social composto por negros que defende a igualdade entre as diversas raças existentes no Brasil, mesmo afirmando que a raça humana é uma só.
Bandeiras levantadas pelo movimento negro
Defesa das cotas raciais nas universidades.
Defesa das cotas raciais no mercado de trabalho.
Defesa das cotas raciais no Movimento Neonazista.
Defesa das cotas raciais nos jogos de futebol.
Defesa das cotas raciais no Movimento Negro.
O movimento negro surgido no início da crise da República Velha, expressa pelos marinheiros liderados por João Cândido na Revolta da Chibata, foi à primeira expressão da organização dos negros no Brasil desde o fim da abolição da escravidão. Nos períodos seguintes surgiriam novas expressões do movimento negro, desde grupos alinhados à política burguesa até os movimentos independentes ligados à classe operária.
O período que se seguiu à forçada abolição da escravatura pela princesa Isabel aprofundou a discriminação e a opressão no negro nos séculos seguintes.
Como instrumento organizado contra o racismo e por suas liberdades democráticas, a partir do início do século vão se desenvolver nas cidades as primeiras organizações de luta pelos direitos dos negros, com base nos exemplos históricos do Quilombo dos Palmares, da Revolta dos Búzios entre outras, cuja experiência demonstrou que somente o negro organizado é capaz de obter resultados em sua luta contra a opressão do Estado capitalista.
Um dos principais e mais importantes demonstrações no início do século XX foi a Revolta da Chibata em 1910, quando o marinheiro negro João Cândido liderou um movimento que colocou a República Velha de joelhos.
Apesar de ter sido abolido oficialmente os castigos corporais, a Marinha brasileira continuava punindo os marinheiros, na maioria negra, com violência física a golpes de chibatadas. No dia 22 de novembro de 1910, o marinheiro Marcelino Rodrigues foi punido com 250 chibatadas,
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