Mito e Filosofia - Diferenças e Semelhanças
Por: André Elias • 26/11/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 1.706 Palavras (7 Páginas) • 4.423 Visualizações
Resumo
Aristóteles foi um grande filósofo e um grande estudioso de diversas ciências, sejam elas ou não relacionadas com filosofia. Pensador, foi ensinado por Platão, e, depois de um tempo, passou a ensinar Alexandre, O Grande.
Também visto como um dos fundadores da filosofia ocidental (assim como Platão e Sócrates), seus escritos são abrangentes, e falam sobre as diversas ciências, como a física, a metafísica, as leis da poesia e do drama, música, lógica, entre outros.
Sumário
Introdução
Filosofia
Mito
Mito e Filosofia
Referências Bibliográficas
Introdução
Nascido em Estagira, 384 a.c., e falecido em 322 a.c, sua filosofia dominou o pensamento europeu a partir do século XII (12), o que, em tempos atuais, são totalmente desmentidas, pelo avanço das ciências, o que puderam acompanhar e estudar seus princípios, cujo um deles é o da natureza inanimada.
Aristóteles possuia uma lógica, que ocupava seis de suas primeiras obras, que constituia em um exemplo sistemático de filosofia em dois mil anos de história.
Mas, a filosofia possui suas diferenças, também, para com os mitos, de que ela, por sua vez, possui muito mais detalhes em suas explicações, e está constantemente se indagando, diferente dos mitos, onde uma resposta é considerada definitiva.
Filosofia
É uma área de estudo, que envolve a investigação, ou análise detalhada, diferentes formas de reflexão para resolução de diversos problemas, e a constante indagação sobre os problemas, mesmo que já estejam solucionados. Ela foca questões da existência humana, (que diferentemente dos mitos – Religiões, crenças e afins -, não é baseada na revelação divina ou na fé e sim na razão), e que desta forma, pode ser definida como a análise racional do significado da existência humana, individualmente e coletivamente, com base na compreensão do ser e de seu ambiente em questão.
Ela originou-se pela necessidade humana de compreender e questionar os valores, crenças e as interpretações aceitas sobre a sua própria realidade e/ou sociedade em que vive, e foi criada desde que o homem considerou-se inteligente e sábio perante os animais e as diversas outras espécies.
Suas interpretações, comumente aceitas pelo homem, constituem inicialmente o embasamento de todo o conhecimento adquirido, enriquecida e repassado de geração em geração ao longo de vários anos consecutivos.
Ocorreram inicialmente através da observação dos fenômenos naturais e sofreram influência das relações humanas estabelecidas até a formação da sociedade, isto é, tendo a conformidade com os padrões de comportamentos éticos ou morais, tidos como aceitáveis em determinadas épocas por determinados grupos ou determinadas relações humanas.
O filósofo, como é comumente sabido, é alguém que procura o conhecimento de si mesmo e do seu redor, para si mesmo e para uma possível mudança ou esclarecimento da sociedade em questão. Ele é movido pela curiosidade e pelos fundamentos da sua realidade.
Mito
Mitos são narrativas utilizadas e criadas, inicialmente pelos povos gregos antigos, para explicar fatos da realidade e fenômenos da natureza, as origens do mundo e do homem, por não serem compreendidos por eles naquela época. Utilizavam de muita simbologia, personagens sobrenaturais, deuses e heróis para explicar as mais diversas situações / fenômenos que aconteciam, sendo todos estes componentes misturados a fatos reais, características humanas e pessoas que podem ou não terem existido.
Um dos objetivos do mito era transmitir conhecimento e explicar fatos que a sociedade e a ciência ainda não haviam explicado, através de rituais e cerimônias, danças, sacrifícios e orações, assim tornando o mundo mais reconhecível ao homem.
Mas nem sempre o mito é utilizado em sua simbologia correta, pois é fundamentado a partir do senso comum, ou seja, não tem um fundamento objetivo e científico, no entanto um mito não é considerado um conto de fadas ou lenda, cujos quais são demasiadamente fantasiosos e não refletem nem um pouco a sociedade ou o homem como ele é, mesmo que, pelo que os mitos explanam, existe um ser místico que controla alguma parte de nossa sociedade, deixando menos questionamento e mais ciência de que esse tipo de conhecimento está acima do nosso entendimento humano.
A mitologia é o estudo do mito, das suas origens e significados. Alguns dos mitos mais conhecidos fazem parte da mitologia grega, que exprime a maneira de pensar, conhecer e falar da cultura grega. Fazem parte da mitologia grega os deuses do Olimpo, os Titãs, e outras figuras mitológicas como minotauros e centauros.
Um exemplo de mito é a história do Mito da Caverna, de Platão, que diz que alguns prisioneiros que viveram suas vidas presos em correntes, e a todo o tempo observando uma parede ao fundo de uma caverna, onde são projetadas sombras de estátuas, que representavam pessoas, animais, plantas, objetos, etc., mostrando cenas e situações do dia-a-dia, mas que, se um dia um prisioneiro fosse obrigado a sair dessa caverna, perceberia que perdeu muito tempo de sua vida somente analisando imagens projetadas por estátuas, mas que seria ridicularizado se voltasse e contasse a verdade a seus “colegas de cela”, por eles acreditarem somente no que viveram e viram ao longo dos anos, dando a entender que. Que quis dizer que todos os humanos têm visões distorcidas da realidade, e que só enxergam aquilo que nos é passado culturalmente, onde a caverna é o mundo, e sair dela significa nos libertarmos de influências culturais e sociais.
Mito e Filosofia
Há tempos que a relação entre mito e filosofia é considerada contrária, pois o mito é baseado no senso comum para explicações da vida/universo, já a filosofia busca um conhecimento racional, sistemático e baseado na realidade.
Essa indagação surgiu somente a partir de determinadas condições (navegações, uso e invenção do calendário e da moeda, a criação da democracia que preconizava o uso da palavra, bem como a publicidade das leis etc.) que os fazia questionar o modelo mítico, o substituindo por uma forma de pensar que exigia outros critérios para a confecção de argumentos.
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