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Notas: 1 "Imagina Homens Que Vivem Numa Espécie De Morada Subterrânea, Em Forma De Caverna, Que Possui Uma Entrada Que Se Abre Em Toda A Largura Da Caverna Para A Luz; No Interior Dessa Morada Eles Estão, Desde A Infância, Acorrentados Pelas Pernas

Casos: Notas: 1 "Imagina Homens Que Vivem Numa Espécie De Morada Subterrânea, Em Forma De Caverna, Que Possui Uma Entrada Que Se Abre Em Toda A Largura Da Caverna Para A Luz; No Interior Dessa Morada Eles Estão, Desde A Infância, Acorrentados Pelas Pernas . Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/10/2013  •  740 Palavras (3 Páginas)  •  1.456 Visualizações

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Relatório Psicologia do Transito

Segundo ROZESTRATEN (2003) a Psicologia do trânsito nasceu em 1910 com Hugo Musterberg, aluno de Wundt. Musterberg foi o primeiro a submeter motoristas de bonde de Nova York a baterias de testes de habilidades e inteligência. (ROZESTRATEN,2003, p.39) define como “uma área da psicologia que estuda, através de métodos científicos válidos, os comportamentos humanos no trânsito e os fatores e processos externos e internos, conscientes e inconscientes que os provocam ou alteram. deslocamentos no trânsito e de suas causas.”

Para o autor, o objetivo da Psicologia do trânsito é estudar todos os comportamentos relacionados com o trânsito, o comportamento dos usuários, o dos pedestres, dos motoristas, dos ciclistas e do motociclista. Todas as pessoas são alvo e poderão ter seus comportamentos estudados pela psicologia do trânsito já que todos são sujeitos, ativos ou passivos, do trânsito.

ROZESTRATEN (1988) divide o trânsito em três partes: as vias, os veículos e o homem. E dessas três parte afirma o autor que o homem é o subsistema mais complexo do trânsito.

Já VASCONCELOS (1985), afirma que:

“trânsito é uma disputa pelo espaço físico, que reflete uma disputa pelo tempo e pelo acesso aos equipamentos urbanos, é uma negociação permanente de espaço, coletiva e conflituosa. Essa negociação, dadas as características de nossa sociedade, não se dá entre pessoas iguais: a disputa pelo espaço tem uma base psicológica e política; depende de como as pessoas se vêm na sociedade e de seu acesso real ao poder.” (VASCONCELOS, 1985, p. 124)

Uma das causas para esse comportamento causador de acidentes seria a forma como o homem lida com o sair de sua casa para enfrentar o trânsito, que conforme a citação de Vasconcelos é uma disputa, na rua. Desta forma podemos entender que dentro de casa o indivíduo é tratado como pessoa única, o que é estranho fica do lado de fora, já na rua, o indivíduo é mais um cidadão, apenas mais um.

A casa é o espaço privado, onde se faz o que quer, afinal de contas, é “seu” lugar, em contra partida na rua é o lugar onde se deve abrir mão de seu individualismo e, é onde se entra em contato com o outro e deve-se respeitar o espaço do outro para o bom uso do espaço público.

Segundo DAMATTA (1985a) a rua é uma zona onde cada individuo cuida do que é do teu interesse, abandonado as leis de transito e causando o que sê vê nos dias de hoje, cada qual fazendo a tua própria lei, desrespeitando assim as leis vigêntes . Para o autor, se “cada um está por si”, então, não há um controle rígido por meio de leis prevalecendo o individualismo particular de cada cidadão.

O autor explica esse pensamento quando define três classes de indivíduos que exercem o trânsito no Brasil e analisa as características de cada uma delas. A terceira classe, de acordo com DAMATTA (1985c) é composta pelos pedestres. São os cidadãos desrespeitados, que correm para pegar o ônibus, mesmo fora da faixa de segurança, demonstrando total desrespeito com quem está nos carros. Os pedestres são, geralmente, atropelados pelos os motoristas de carros. A segunda que por sua vez é representado pelos motoristas de carros populares que utilizam do seu “bem”

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