O BRASIL E O CARNAVAL
Por: Raffael Baltazar • 14/4/2018 • Trabalho acadêmico • 705 Palavras (3 Páginas) • 192 Visualizações
O BRASIL E O CARNAVAL
O Brasil quiça, seja um dia este das escolas de samba, que na cadência pura do samba, onde seus ritmistas e componentes se divertem na mais cristalina expressão de alegria, mesmo que momentânea para uns e perene para outros; com uma precisão suíça e uma disciplina japonesa; diante da liderança de seu presidente ao invocar toda sua comunidade para participar da festa; e vista por ângulos diferentes, não aqueles obtusos, Festa esta profana para aqueles que não gostam e entendem como o limiar da luxuria e da carne, e sagrada para outros como o dia mais importante do ano (pela felicidade dos 5 ou 10 segundos na telona); do interprete ao levantar seus integrantes que precisam exaurir suas vozes em voz uníssona e fazer subir as arquibancadas colocando-a como escola campeã do povo e do mestre de bateria que dita o ritmo de seus comandados e suas bossas que fascinam a todos que acompanham o desfile.
Como se fosse a consagração de um casamento chega-se a Marquês de Sapucaí para o carnaval ou desfile como preferirem, com hora para iniciar, evoluir, pular, representar (estamos diante do maior teatro vivo globo terrestre),terminar, e por fim contemplar os requisitos que, sem tanta precisão os jurados avaliam (comissão de frente, mestre sala e porta bandeira, bateria, harmonia e etc…) como políticos e juizes que tecem suas notas ao seu bel prazer, e não julgando por uma questão lógica e racional. Bom estamos falando de arte e emoções ditadas por uma evolução, que com graça e leveza, elevam nossos espíritos com a rara beleza dos passistas e da velha guarda com a experiencia da vida e do comprometimento com a escola.
Mas é preciso realçar os desmandos do país a falta de gestão, e co-relacionar com esta eficiência posta das Escolas de Samba que ao largo passaram diante de todas as adversidades, da falta de recursos e buscaram soluções pragmáticas e e se distanciam dos desvios e da má conduta dos homens que conduzem este país, que antes entediamos só como mazela de um único poder, e hoje sabemos que está espalhada como um vírus em todos os poderes da república, dizimando milhares de brasileiros pela ausência notória de controles de gestão e efetiva falta de administração. É de Impressionar as escolas de samba do Rio de Janeiro, quanto a organização e profissionalismo. O governo Federal, os Estados e municípios deveriam aprender e porque não nos, com estas escolas o “KAIZEN TUPINIQUIM”, kaizen - é o processo desenvolvido no Japão de constante melhoria, que poder ser colocado nas empresas ou em sua vida particular", deste processo desenvolvido por empirismo ou não; porque não posso afirmar, as agremiações se reinventaram e trabalharam com menos recursos, com menos fatores abstrato e mais ações efetivas (prática pura), e não aquele discurso do mais (+) escolas, saúde, segurança e saneamento básico. O País precisa de gestão e organização, ser eficiente e retornar seus impostos com serviços de qualidade, e categoricamente nos equivocamos em pensar que ao cortar custos teremos mais qualidade, se tem relação direta com a segurança e aquiescência dos clientes, a analogia por certo é verdadeira e aqui digo povo, que é quem vota e elege nossos governantes dentro do processo democrático. E fica aqui o mote desta questão, do gestor eleito e que queremos e desejamos, e mais qual nossa efetiva participação no processo democrático, vejamos como a comunidade se envolve com os grêmios recreativos, para realizar todo o planejamento delineado pela escola de samba e seus diretores, e o quanto se faz necessário estarmos engajados nos processos democráticos e decisórios e ser um país com um mínimo de decência e eficiência das administrações públicas.
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