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O BUDISMO E JUDAÍSMO GRANDES RELIGIÕES

Por:   •  25/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.028 Palavras (9 Páginas)  •  137 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

        Este trabalho trata-se de uma pesquisa sobre as grandes religiões mundiais com finalidade de obtenção de nota para a avaliação de grau um e as duas religiões escolhidas foram budismo e judaísmo. O Budismo é uma doutrina religiosa, filosófica e espiritual fundada por Sidarta Gautama, guiada pelos ensinamentos de Buda, tem como princípio a reencarnação do ser humano de forma a prendê-lo aos sofrimentos do mundo material e acredita-se que o caminho para a libertação está na consciência que pode ser alcançada por práticas e crenças espirituais, como a meditação e o yoga. O judaísmo foi à primeira religião monoteísta da história da humanidade a partir da tradição judaica, Deus teria realizado um pacto com os hebreus, mas especificadamente Abraão, tornando-os o povo eleito que irá desfrutar da terra prometida.

Objetivo: Este trabalho tem como objetivo apresentar informações como o tipo de adoração se é poli ou monoteísta o que determinam sobre o home, a visão de mundo, fé e o que se espera após a morte, livros sagrados ou literatura, cerimônias, rituais e/ou sacrifícios e os princípios e ensinamentos éticos sobre cada religião.

  1. DESENVOLVIMENTO

2.1 Deus ou deuses

        Por ser uma religião ateísta, o budismo não possui um Deus nem deuses seguem ensinamentos de um mestre budista ou quem alcançou a realização espiritual do budismo. Assim, o título Buda, em hindu, quer dizer "o Iluminado". Este foi o caso de Sidarta Guatama, um príncipe que se tornou filósofo, psicólogo e líder espiritual prático e realista que após banhar-se nas águas do Nairanjana, sentou-se sob uma figueira e meditou, e ali, depois de anos de observação e experiência, finalmente descobriu a verdade, alcançou a iluminação e chamou a si mesmo de Buda. Já o judaísmo, primeira religião monoteísta da humanidade acreditam apenas em um Deus, denominado YAVHÉ, que é único e não possui imagem ou corpo. É a única entidade a ser louvada, sendo a autoridade máxima do universo. Deus apenas se comunica com o seu povo por meio dos profetas, como foi Moisés. Para eles as ações que um indivíduo toma são notadas por Deus, que pune ou recompensa dependendo da índole da ação.

2.2 Homem (sua origem, sua vida e seu destino)

           No budismo, existem monges que vivem em monastérios a vida deles se resume em rezar, refletir, trabalhar e estudar, vivendo na simplicidade sem poder aceitar trabalhos remunerados e alguns devotos que são considerados eremitas, vive isolado do convívio com seres humanos. A missão de um monge é ajudar os mais necessitados, como pessoas pobres e doentes. Também cabe a ele, desde o passado até hoje, disseminar cultura e educação. Já o judaísmo, vem de uma tradição matriarcal o que significa que o filho de uma mãe judia também será judeu. Uma das características do povo judeu é o sentimento de comunidade criado em torno não só da religião, mas enquanto uma cultura seguem os ensinamentos da Torá e da Bíblia Hebraica, que correspondem ao Velho Testamento da Bíblia Cristã. Os cinco primeiros livros, a que os judeus dão o nome de Torá, teriam sido escritos por Deus e não devem ser nunca modificados. No cristianismo correspondem aos livros do Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio e segundo a tradição judaica eles são o povo escolhido de Deus para desfrutar da terra prometida.

2.3 Visão de mundo (origem e fim do mundo)

         Existem três escolas de pensamento com relação à origem do mundo. O budismo está de acordo com a terceira escola de pensamento, que diz que o universo não tem inicio nem fim, eles acreditam que o Nirvana, que é o plano mais alto de consciência onde o ser está livre da dor do mundo físico seria o estágio ideal, mas esse não pode ser ensinado, apenas percebido. Já o judaísmo está de acordo com a segunda escola de pensamento, que diz o mundo foi criado por um Deus todo poderoso, o qual é responsável por tudo, conforme é relatado em Gênesis o fim do mundo é chamado de acharit hayamim (fim dos dias). Segundo os crentes judeus, eventos tumultuosos abalarão a velha ordem do mundo, criando uma nova ordem na qual Deus é universalmente reconhecido como a nova lei que organiza tudo e todos. Uma das sagas do Talmud diz "Deixe o fim dos dias chegar, mas eu não devo estar vivo para presenciá-lo", porque os vivos na ocasião serão submetidos a conflitos e sofrimentos.

        2.4 Fé, Salvação ou reencarnação e vida após a morte.

                O Budismo acredita que todos os seres possuem encarnações e reencarnações, inclusive os animais e plantas. Por isso o indivíduo deve ser bom a todos os seres, já que em outra vida pode-se experienciar aquela forma. Este ciclo de reencarnação é chamado de Samsara. O Carma é assunto de destaque no Budismo. Segundo esta ideia, as boas e más ações (surgidas da intenção mental) trarão consequências nas próximas reencarnações, para as quais não há salvação divina. A vida após a morte é fundamental na crença judaica. A criação do homem atesta a vida eterna da alma. A Torá diz: "E o Todo Poderoso formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas a alma da vida". Neste versículo, o Zôhar declara que "aquele que sopra, sopra de dentro de si mesmo," indicando que a alma é na verdade parte da essência de D'us. Como Sua essência é completamente espiritual, e não física, é impossível que a alma possa morrer. Esta é a idéia que o Rei Salomão queria transmitir quando escreveu: "O pó retornará ao solo como antes, e o espírito retornará a D'us que o concedeu." (Cohêlet 12:17).

3. Livros sagrados e literatura

  1. No budismo:

      Escrito no Sri Lanka, na língua páli (bem próxima ao idioma falado pelo Buda em vida), o Cânone em Páli ou Tipitaka reúne aquilo que consiste na base da vertente Theravada. Trata-se de um conjunto literário bem longo, e é dividido em três partes ou “cestos” (“Ti” significa “três” e “pitaka”, “cestos”, na língua páli).

- Vinaya Pitaka: É o conjunto de regras que devem ser seguidas pelos bhikkhus (monges) e bhikkhunis (monjas) em sua vida monástica nas Sanghas (comunidades). Mas vai muito além de um conjunto de regras: aqui, conta-se as histórias que deram origem a cada uma dessas normas, e esclarece como Buda conseguiu manter a harmonia numa comunidade tão ampla e complexa.

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