O FICHAMENTO CITAÇÃO DIRETA

FICHAMENTO

CITAÇÃO DIRETA	COMENTÁRIO/IDEAÇÃO
“Humanização e desumanização, dentro da história, num contexto real, concreto, objetivo, são possibilidades dos homens como seres inconclusos e consciente de sua inconclusão.” (p.19).	O autor estabelece a humanização e a desumanização como duas possibilidades. Afirma também que o homem nasce vocacionado para a humanização, porem nega essa vocação quando é injusto, explorador e violento. Ao mesmo tempo essa negação gera afirmação de negação.
“Estes que oprimem exploram e violentam, em razão do seu poder, não podem ter roeste poder, a força de libertação dos oprimidos de si mesmos.” (p.20).	O problema do oprimido é grande, pois estando a vida toda presa nesta visão de opressão, passa a acreditar que tem que sempre ser assim. Quem está no poder, finge se importar e ajudar quem precisa, sendo assim, o que acontece é que isso é um meio para deixar as coisas como estão, em que quem está no poder continua no poder, se passando por “bons” e quem está embaixo, continua necessitando da ajuda de quem está no poder.
“[...] quando os oprimidos descobrem nitidamente, o opressor, e se engajam na luta organizada por libertação, começam a crer em si mesmos, [...].” (p. 33).	O autor nos mostra e também cria várias formas de combater esta violência, sendo em primeiro lugar, dialogar com os oprimidos e que para libertar-nos, precisamos estar junto dos outros e eles nos ajudando a libertar-nos libertando-nos também. Pois ninguém se liberta sozinho e ninguém doa liberdade a alguém, é um processo que um ajuda o outro a se formar.
“É como homens que os oprimidos têm de lutar e não como coisas.”( p.35).	Devemos aprender a sermos construtores de nossa própria vida, porque somos humanos e não objetos. Sendo assim, para acontecer uma verdadeira revolução, devemos ser verdadeiros conosco mesmo e com os outros. Fazendo-nos semelhantes aos outros e não diferentes.

Freire, Paulo. Pedagogia do oprimido, 17°. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.

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