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O IDEAL CIENTÍFICO E A RAZÃO INSTRUMENTAL

Por:   •  6/5/2018  •  Seminário  •  2.737 Palavras (11 Páginas)  •  1.352 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ[pic 1]

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

CURSO DE ENFERMAGEM

CAMPUS XII – SANTARÉM

DISCIPLINA: FILOSOFIA

DOCENTE: ROSINEIDE BENTES

DISCENTES: Allan Mateus da Silva Lima

                      Arthur Henrique Ribeiro Mescouto

                      Arnaldo Azevedo dos Santos Filho

                      Francisco Alrimar Silva Xavier

                      Giovanni Moura Sotelo

                      Matheus Sallys Oliveira Silva

                      Victor Matheus Santos Costa

O ideal científico e a razão instrumental

Santarém – PA

2018

Allan Mateus da Silva Lima[pic 2]

Arthur Henrique Ribeiro Mescouto

Arnaldo Azevedo dos Santos Filho

Francisco Alrimar Silva Xavier

Giovanni Moura Sotelo

Matheus Sallys Oliveira Silva

Victor Matheus Santos Costa

O ideal científico e a razão instrumental

[pic 3]

Santarém – PA

2018

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ[pic 4]

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

CURSO DE ENFERMAGEM

CAMPUS XII – SANTARÉM

Roteiro do seminário:

  1. Apresentação oral;
  2. Resumo do texto base:
  1. O ideal científico;
  2. Ciência desinteressada e utilitarismo;
  3. A ideologia cientificista;
  4. A ilusão da neutralidade da ciência;
  5. As condições atuais da pesquisa e os grandes interesses em jogo;
  6. Razão instrumental;
  7. Confusão entre ciência e técnica;
  8. O problema do uso das ciências;
  1. Termos e conceitos novos;
  2. Autor;
  3. Questões;
  4. Bibliografia.

2 RESUMO DO TEXTO BASE

2.1 O IDEAL CIENTÍFICO

A lógica que rege o pensamento científico contemporâneo está centrada na ideia de demonstração e prova, a partir da definição ou construção do objeto do conhecimento por suas propriedades e funções e da posição do sujeito do conhecimento, através das operações de análise, síntese e interpretação.

A ciência contemporânea funda-se: na distinção entre sujeito e objeto do conhecimento, que permite estabelecer a ideia de objetividade; na ideia de método como um conjunto de regras, normas e procedimentos gerais, que servem para definir ou construir o objeto e para o autocontrole do pensamento durante a investigação e, após esta, para a confirmação ou falsificação dos resultados obtidos; nas operações de análise e síntese;  na ideia de lei do fenômeno; no uso de instrumentos tecnológicos e não simplesmente técnicos; na criação de uma linguagem específica e própria, distante da linguagem  cotidiana e da linguagem literária.

2.2 CIÊNCIA DESINTERESSADA E UTILITARISMO

Desde a Renascença, duas concepções sobre o valor da ciência estiveram sempre em confronto. A primeira é chamada de Ideal do Conhecimento Desinteressado, afirma que o valor de uma ciência se encontra na qualidade, rigor e na verdade de uma teoria, independentemente de sua aplicação prática. A segunda concepção, conhecida como utilitarismo, ao contrário, afirma que o valor de uma ciência se encontra na quantidade de aplicações práticas que possa permitir. Ambas concepções são verdadeiras, mas parciais. Pois, com frequência, os conhecimentos teóricos estão mais avançados do que as capacidades técnicas de sua época, e sua aplicação só é possível muito tempo depois de haver sido elaborada. Assim como, se uma teoria científica fosse elaborada apenas por suas finalidades práticas imediatas, inúmeras pesquisas jamais teriam sido feitas e inúmeros fenômenos não teriam sido descobertos. No entanto, se uma teoria científica não for capaz de suscitar aplicações, se não for capaz de permitir o surgimento de objetos técnicos e tecnológicos, máquinas, medicamentos, de resolver problemas importantes para os seres humanos, então seremos obrigados a dizer que a técnica e a tecnologia são cegas, arriscadas e perigosas, porque são práticas sem bases teóricas seguras. assim, teoria e prática científicas estão relacionadas na concepção moderna e contemporânea de ciência, mesmo que uma possa estar mais avançada do que a outra.

2.3 A IDEOLOGIA CIENTIFICISTA

É fusão entre ciência e técnica e a ilusão da neutralidade, ou seja, é o senso comum, que ignora as complicadas relações entre teorias científicas e as técnicas, entre a ciência pura e a ciência aplicada.

O CIENTIFICISMO

É a crença indevida do que a ciência pode e deve conhecer tudo.

IDEOLOGIAS DA CIÊNCIA

É a crença no progresso e na evolução dos conhecimentos científicos.

MITOLOGIAS DA CIÊNCIA

É a crença na ciência como se fosse magia e poder ilimitado sobre as coisas e os homens.

A ideologia e a mitologia cientificistas são encaradas pelo ponto de vista dos resultados (apresentados como espetaculares e miraculosos) e sobretudo cm uma forma d poder social e de controle do pensamento humano. Por esse motivo a aceitam a Ideologia da competência.

2.4 A ILUSÃO DA NEUTRALIDADE DA CIÊNCIA

Como a ciência se caracteriza pela separação e pela distinção entre sujeito do conhecimento e o objeto do conhecimento os elementos subjetivos: como procedimentos científicos de observação, experimentação e interpretação procuram alcançar o objeto real; e, enfim, como os resultados obtidos por uma ciência não dependem da boa ou má vontade do cientista nem de suas paixões, estamos convencidos de que a ciência é neutra ou imparcial. Diz à razão o que as coisas são em si mesmas. De interessante.

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