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O PERIODO PRÉ-CRISTÃO

Por:   •  12/2/2017  •  Seminário  •  628 Palavras (3 Páginas)  •  3.319 Visualizações

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No período pré-cristão quando uma pessoa se encontrava doente, significava que ela estava sendo castigada pelos deuses ou que o demônio tinha atuado sobre aquele indivíduo. Deste modo os indivíduos doentes recorriam aos templos em busca dos sacerdotes eram chamados para tratar das doenças por meio de sacrifícios, rituais e exorcismo.

Em cada lugar tinha uma sua especialidade no quesito forma de tratar, no Egito faziam uso do hipnotismo, interpretava sonhos, eles tinham influência dos astros, ambulatórios gratuitos, onde era recomendada a hospitalidade e o auxílio aos desamparados. Os remédios eram tomados acompanhados da recitação de fórmulas religiosas

Sendo na índia um país que teve preciosas descobertas devido à grande sabedoria budista, como o surgimento de antídotos para venenos, eles acolhiam doentes em hospitais característica que marcou o país, enquanto havia presença de narradores de história e músicos que distraíam os doentes, era proibido derramar sangue e dissecar cadáveres. Essas ações realizadas na índia contribuíram muito para o desenvolvimento da medicina e da enfermagem. Documentos do século VI a.C. nos dizem que os hindus conheciam: ligamentos, músculos, nervos, plexos, vasos linfáticos, antídotos para alguns tipos de envenenamento e o processo digestivo. Realizavam alguns tipos de procedimentos, tais como: suturas, amputações, trepanações e corrigiam fraturas. Neste aspecto o budismo contribui para o desenvolvimento da enfermagem e da medicina.

Roma era um povo conhecido por suas guerras, por muito tempo o papel de cuidador ficava pó conta de escravos e estrangeiros. Porem tinha como principal característica ser um lugar limpo. As ruas eram limpas, haviam ventilação nas casas, água pura e abundante e redes de esgoto. Além disso eles sepultam os mortos em um local fora da cidade.

Na China os templos haviam grandes plantações de ervas medicinais, plantações destas rodeavam os grandes templos, os doentes eram tratados por sacerdotes, de acordo com a gravidade das doenças tinham um sacerdote para cuidar. Realizavam pequenas cirurgias como operação dos lábios e aplicavam anestesias.

Na Grécia inicialmente as prescrições eram interpretadas através de sonhos pelos sacerdotes. Para tratar as doenças leves usavam dietas sangrias, sol, água, banhos, ar puro, massagem entre outros. Já os doentes graves eram deixados de lado, uma vez que eram considerados impuros. Mais tarde com Hipócrates homem considerado pai da medicina, sendo que alguns autores o consideram como pai da enfermagem, embora a enfermagem tenha suas práticas desde a antiguidade onde as práticas eram voltadas para sobrevivência, porem esta era praticada e supervisada por homens.

Hipócrates afastou-se das divindades e superstições, para realizar observações clinicas, promovendo então raciocínio crítico. Começou a realização de pesquisas das doenças, o intuito definir o diagnóstico, tratamento e prognostico. Foi com Hipócrates que houve a exposição nos seus textos sobre a existência do enfermeiro, ele trata da figura do enfermeiro no sentido técnico, praticado pelos homens.

Neste período pessoas leigas não poderia realizar ações sem o comando dos médicos, ou seja, estas realizavam ordens delegadas pelos médicos, porem os enfermeiros poderiam executar ações, tomar decisões sobre o tratamento do enfermo sem a presença de

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