O PROFESSOR COMO MEDIADOR NA VISÃO DE DELEUZE
Por: Renatoclopes • 17/8/2016 • Projeto de pesquisa • 1.724 Palavras (7 Páginas) • 533 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS - UFLA
CURSO DE FILOSOFIA
O PROFESSOR COMO MEDIADOR NA VISÃO DE DELEUZE
Sonja Yone Vieira
GOVERNADOR VALADARES - MG
2016
SONJA YONE VIEIRA
O PROFESSOR COMO MEDIADOR NA VISÃO DE DELEUZE
Pré-projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Colegiado do Curso de Filosofia da UFLA como requisito básico para a conclusão do Curso de Licenciatura em Filosofia.
Orientador: Luiz Roberto Takayama
GOVERNADOR VALADARES – MG
2016
SUMÁRIO
1-INTRODUÇÃO---------------------------------------------------------------------------------4
2-JUSTIFICATIVA-------------------------------------------------------------------------------5
3- OBJETIVOS------------------------------------------------------------------------------------8
4- ESTRUTURA PROVISORIA DO TRABALHO----------------------------------------9
5-METODOLOGIA-----------------------------------------------------------------------------10
6-CRONOGRAMA-----------------------------------------------------------------------------11
7-LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO--------------------------------------------------12
1-INTRODUÇÃO
Gilles Deleuze, professor e filósofo francês contemporâneo considerado por alguns escritores como um dos mais importantes do século xx, foi um conhecedor desta realidade de sala de aula, pois lecionava para alunos da faculdade, mas seu maior tempo foi dedicado á aulas de filosofia ao ensino médio. Suas aulas eram sempre bem preparadas para universitários como para o ensino médio.
Ficamos a imaginar a figura de um professor, como aquele detentor do saber e não é permitido compreende-lo , procurando entender que antes de tudo ele é um multiplicador, um transformador de ideias , derrotas, conquistas etc, e se formos analisar , podemos ter um erro de não conseguirmos enxergar o professor como um se existencial, colocando-o as vezes numa realidade muito acima do que ele vive no seu dia-a-dia. A presença real do professor se dá antes, durante e depois da apresentação de cada conteúdo. A aula é uma espécie de matéria me movimento
Todo bom professor é aquele que desenvolve com dedicação aquilo que é proposto, faz com que seus alunos aprendam criem conceitos filosóficos. O bom professor para apresentar bem os conteúdos deve estar exageradamente inspirado e conhecedor do assunto que será proposto
O base da aprendizagem é o fazer e caminhar juntos, onde os professores jamais podem oferecer aos seus alunos formulas prontas. È necessário uma construção de pensamentos filosóficos onde o gerenciamento do professor parte da sala de aula e chega á disciplina escolar, onde isso influencia de fato na versão de como ensinar. Isso basicamente faz com que os professores se desapeguem de suas verdades absolutas.
Na contextualização de Deleuze, a figura do professor esta enraizado por um ensino novo, em que sua critica cria uma forma de denunciar o presente que encaminha os alunos para uma visão onde so se enxerga um lado da realidade. A visão do filosofo mostra uma realidade de visão onde o pensamento é revisto através da pratica, fazendo com que o aluno viva e pense sua realidade, permitindo que através do pensamento, possam ganhar formas tudo aquilo que pensa, permitindo assim o aprendizado do todo na realidade de cada ser.
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2- JUSTIFICATIVA
As vezes tentamos imaginar, a dura missão de ser professor, mas sua caminhada, sua construção nos faz entende-lo, tento em vista que em seu processo de formação, existem inúmeras experiências negativas e positivas, e tomar falar desses pontos positivos ou negativos esporadicamente será um grande equivoco se não conseguirmos visualizar a figura de um professor num todo. Deleuze diante disso cria esta figura do professor que [1]o papel existencial do professor sé da antes, durante e depois das aulas.
Debruçar sobre as teorias de Deleuze é ter a condição de organizar ideias de uma forma normal e real. Negar essa diversidade de saberes para se ter um conhecimento fácil, fica muito vaga a pratica do docente, tendo em vista que o conhecimento se baseia em movimentos entre o conhecimentos do ato da docência e a pratica que faz com que este conhecimento chegue ao aluno, e com isso o professor se torna mais um na construção desse conhecimento que vem antes das aulas.
Diante dessa realidade de conceitos fora da realidade dos conhecimentos práticos, Deleuze afirma:
Os mandamentos do professor não são exteriores nem se acrescentam ao que ele nos ensina. Não provêm de significações primeiras, não são a consequência de informações: a ordem se apoia sempre, e desde o início, em ordens ( . . . ). A unidade elementar da linguagem - o enunciado - é a palavra de ordem. Mais do que o senso comum, faculdade que centralizaria as informações, é preciso definir uma faculdade abominável que consiste em emitir, receber e transmitir as palavras de ordem. A linguagem não é mesmo feita para que se acredite nela, mas para obedecer e fazer obedecer (Deleuze e Guattari, 1997a, p. 1 1-12)4.
O sucesso de um trabalho docente esta baseado sempre na preparação de um conteúdo filosófico e pratico da realidade década aluno que participa das aulas, e a partir dai se tem a noção de que o aprendizado é um intercâmbio com o saber e que acontece de uma forma dinâmica na construção desses conceitos, mostrando que a realidade em que se vive é diversificada, é algo que sempre esta em movimento e requer uma pratica compreensiva no que já foi visto.
Nestas circunstâncias , de criar para si o conhecimento e para o entendimento dos outros, fica claro em Deleuze esta percepção de que ele, o docente nunca esta só, tendo por base suas fontes de conhecimento, experiências, afirmações e negações, isso por si só controle se conjunto de praticas pedagógicas que o leva a vivenciar a sua própria realidade de professor a realidade do aluno.
O professor precisa ante de tudo se fascinar por aquilo que faz, diante dessa realidade na rotina do filosofo, era compreensivo que Deleuze-professor, tinha um método interessante ao preparar suas aulas com longas horas de encontro e desvios de pensamentos, sem métodos nem regras, simplesmente usava-se o entusiasmo para ler algo sobre o conteúdo ministrado. Neste tempo ele costumava achar, encontrar aquilo que queria depois de muita persistência e costumava a dizer.[2] Antes de tudo é necessário ensaiar, preparar, a fim de criar uma maneira adequada de apresenta o assunto como uma porta que não conseguimos atravessar em qualquer direção.
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