RELATÓRIO DO PROFESSOR MEDIADOR
Por: Sígllia Lima • 8/6/2020 • Relatório de pesquisa • 365 Palavras (2 Páginas) • 5.375 Visualizações
RELATÓRIO DO PROFESSOR MEDIADOR
Trata-se de relato acerca do meu trabalho realizado com a da aluna Ana Carolina de Oliveira Malveira, 24 anos de idade, estudante do Módulo V, Eja II, da Escola Monte Castelo, portadora de Síndro me de Down.
Sou a professora Síglia Lima Mendes Ferraz, Formada em Licenciatura em Letras Português, especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional e em Atendimento Educacional Especializado.
Trabalho com a referida aluna desde o ano de 2017 no sentido de mediar interações sociais tanto na sala quanto nos outros ambientes da escola, priorizando sempre o seu desenvolvimento integral. Assim, em certas circunstâncias me mantenho afastada, todavia abservando de longe, para que ela adquira autonomia.
Organizo as rotinas, as atividades a serem realizadas, bem como dou assistância e realizo intervenção durante a realização das atividades que ela não tem autonomia para desenvolver sozinha, ajudando-a a se sentir capaz de realizá-las. Com essa dinâmica seleciono procedimentos de ensino e de apoio para compartilhar, confrontar e resolver os conflitos cognitivos.
Como as disciplinas aplicadas durante este Módulo foram Matemática, Ciências e Formação para Mundo do Trabalho, adaptei as atividades para trabalhar leitura e escrita por meio de rimas, troca de letras, audição atenta de palavras, quadro de letras iniciais e finais de palavras, dentre outras, para desenvolver as habilidades Cognitivo-Linguísticas: Leitura de palavras e pseudopalavras; Consciência fonológica, incluindo rima (de três palavras ouvidas dizer quais as duas que rimam), aliteração (de três palavras ouvidas dizer quais as que começam com o mesmo som) e segmentação silábica (bater uma palma para cada sílaba de uma palavra ouvida); Processamento auditivo, incluindo a memória verbal de trabalho (repetição de sequências de palavras e dígitos, e repetição de pseudopalavras isoladas), ritmo (reproduzir ritmos ouvidos batendo com o lápis/caneta na carteira) e, finalmente, discriminação de sons (dizer se duas palavras ouvidas, diferindo em somente um fonema, são iguais ou diferentes); Velocidade de processamento, incluindo a nomeação rápida de figuras e dígitos.
Ao término do módulo, por meio da análise das atividades realizadas, é possível perceber que o trabalho foi significativo pois a aluna avançou da hipótese de leitura e escrita Pré-Silábica para Silábica sem valor sonoro, pois “lê” silabando, mesmo sem correspondência convencional.
Rio Branco, 17 de julho de 2018
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