O Presente da Atualidade
Por: Thiago Cézar • 22/8/2023 • Trabalho acadêmico • 430 Palavras (2 Páginas) • 74 Visualizações
Universidade Federal da Paraíba
Aluno: Thiago Cézar B.Gomes
Disciplina: Filosofia moderna III
Reposição da terceira avaliação
Resumo: O DIA ESPIRITUAL DO PRESENTE (última sessão)
O presente, lido como grau máximo de realidade, por comportar em si tudo que já foi passado e tudo que é experimentado no “agora”, é também alvo inalcançável, apesar de ser o que deve ser perseguido pelo filósofo, que quer entrar em confronto com a realidade que o é apresentada como algo acessível apenas por retornos ao passado. O presente é aqui visto como lacuna que deve ser preenchida, e esse movimento de reconhecer o todo da vida como experimentada em um ato que se chama presente é ato da razão, que reconhece a existência, e o sentido desta, como história. O presente é criador de uma infinidade de pensamentos, que dão continuidade à outros pensamentos que se seguem criando assim uma reação infinita de campos que tem uma mesma raiz, o tempo presente, que comporta toda a realidade atual existente. O objeto de pensamento do filósofo é esse presente, que capturado pela percepção de que tempo é apenas uma forma de organizar os fatos acontecidos, se abre para um mundo que quando visto como finito perde seu sentido. A filosofia é gerada no seio do presente, que vai seguindo seu caminho de acordo com as possibilidades postas no mundo, este círculo em que comporta a filosofia em seu seio é gerada a partir da razão, esta dá luz à inteligência para que o filósofo possa vivenciar sua realidade e ter acesso à ela, mesmo sendo obrigado a voltar para o estado inicial em um movimento natural, tendo em vista o fato da realidade em si nunca ser totalmente concebível. O presente parcialmente apreendido nada mais é que uma projeção do passado se fazendo presente no agora, como uma meta que é buscada a todo instante, mas nunca alcançada de fato, e mesmo assim não podemos fugir desse presente que nos é constante. O presente, sendo uma unidade sempre em movimento, se apresenta para o filósofo em sua forma mais pura no dia-a-dia. Porém não chegaríamos ao conhecimento do presente sem penetrar no campo transcendental. O problema de “começo” na filosofia se depara com o problema de “começo” do tempo, o tempo sendo suspenso não estingue a história, nem o saber absoluto da história estingue a própria, pois o absoluto continua por ser escrito no decorrer da existência, pois o absoluto nada mais é que a própria história e o tempo presente. O presente está sempre repleto de projeções do passado que sempre irão continuar em repetição.
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