O olhar empirico
Por: Alessandra Alves • 23/11/2016 • Resenha • 371 Palavras (2 Páginas) • 598 Visualizações
No capitulo “O olhar empírico” vemos como os gregos utilizavam-se exclusivamente da experiência e da observação para o tratamento de seus doentes, sendo venerados os deuses Asclepius (deus da medicina) e Hygieia ( deusa da saúde) e Panacea (deusa da cura), e para a cura os mesmos usavam alem de rituais, usavam também plantas e métodos naturais (como o uso de águas termais e exercícios), sendo o precursor Hipocrates, mas o mesmo não acreditava na explicação divina, e sim como a doença causada por um agente da natureza, que o mesmo via a explicação divina como o reflexo da ignorância humana. Seu modelo de trabalho era o miasma, acreditava-se que “ar de regiões insalubres transmitiria enfermidades, como a malaria, cujo nome (latino) vem daí: maus ares” (p.25). Na época não existia a saúde pública, já que as mediadas sanitaristas eram dirigidas totalmente a nobreza. Em Roma o estado de saúde do setor agrícola também se exauria devido às ondas de malaria o que fazia os agricultores migrarem para as cidades, sendo assim a abertura do conhecimento sobre esgotos e drenagem de pântanos, sendo aprendido com os etruscos, para assim impedir o miasma, mais mesmo assim continuou se as ondas de malaria. Em fim, observa-se que essa época teve grande interesse sobre a saúde do corpo humano, mas que devido a não existência de aparelhos que detectavam os agentes patogênicos, não houve um grande avanço nesta área. Na idade media vemos o que se chamou de “Idade das Trevas” devido à grande pressão da igreja em querer ditar as regras em relação ao corpo humano, que por ideologias ignorantes temos a decadência do estudo do corpo humano, já que o mesmo é tido como algo impuro e a alma é tida como divina. A partir do século XVI houve um leve progresso em relação ao estado ser encarregado do social, sendo assim trazidos debates por grandes pensadores como Karl Marx que afirmava que o estado acorrentado pelos burgueses nada poderia fazer pelos trabalhadores, a não ser iludi-los. Após alguns anos em 1779 surge na Alemanha à idéia de intervenção do estado, sendo criado o conceito de policia medica ou sanitarista.
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