Organização Básica de Uma Escola
Por: caliraaa • 2/5/2016 • Trabalho acadêmico • 1.433 Palavras (6 Páginas) • 233 Visualizações
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Clayton Alves Lira RA: 1222313-7
Organização da Educação Básica
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São Paulo
2013
SUMÁRIO
- A ESCOLA COMO ORGANIZAÇÃO COMPLEXA..................................3
- ESCOLA COMO CENTRO DE REPRODUÇÃO DAS RELAÇÕES DE PRODUÇÃO.............................................................................................3
- A NECESSIDADE POLÍTICA...................................................................4
- A ESCOLA BÁSICA.................................................................................5
- BIBLIOGRAFIA........................................................................................7
1 - A Escola como Organização Complexa
Uma análise da organização escolar, mostrando o estudo que se insere numa sociedade com diferenças sociais, envolto da igreja e do Estado, mostrando-nos a existência de uma burocracia pedagógica, através de um olhar para a organização escolar, considerada como uma construção social e política.
Visando questões do controle da democracia e da participação, da polaridade de racionalidades e estratégias, dos conflitos, poderes e autoridade, da liderança e mudança e da regulamentação no espaço organizacional, citando uma associação de liderança e poder, regulação e orientação da escola para a formação e para o desenvolvimento profissional continuo.
2 - Escola como centro de reprodução das relações de produção
Uma regulação autônoma e a uma orientação da escola para a produção de formação, escolas diferenciadas, e separadas em acadêmica e profissional. Sendo toda pratica escolar em prol da inculcação, regras escolares, determinando um papel nas relações da sociedade atual.
De partida então o papel do aparelho escolar, deixando claro que ele não cria divisão em classes, mas contribui para isso, contudo não basta apenas fazer com que a força de trabalho se reproduza. A partir dai que entra a ideia de aparelho ideológico do estado.
Surgem então organizações burocraticamente estruturadas. A vida só é possível no processo organizacional, é através da educação que a reprodução das relações de produção ocorre. A escola desempenha um papel determinante na reprodução das relações de produção de um modo de produção ameaçado em sua existência pela luta mundial de classes.
3 – A Necessidade Política
Segundo Afonso Arinos a política é classificada “como a procura do bem comum no quadro do dinamismo político, isto é, como atividade inerente a qualquer complexo social”. (Afonso Arinos)
A sociedade é separada em grupos e classes sociais com interesses contraditórios e opiniões opostas. A característica principal da nossa sociedade é a competição fundamentada no individualismo. Na verdade, a desarmonia, os conflitos, as diferenças e as desigualdades sociais que acabam tornando a política necessária. São diversos interesses econômicos, sociais e diversos outros fatores, em permanente afronta. A política é um recurso, uma tentativa de garantir a ordem e impedir a separação da sociedade trapalhada, ”na guerra de todos contra todos”. (Thomas Hobbes)
A política não tem único sentido segundo Afonso Arinos, mas ele ressalta que todos nós fazemos política, de uma forma ou outra. E que ela se faz necessária para que haja organização social, e para atingir os interesses da sociedade através do estado. Porem o autor relata que essa política do bem comum não existe segundo seu relato ele diz que não tem como agradar a todos, pois cada um tem seus interesses individuais e competitivos entre si.
Assim, o bem comum cumpre função de persuasão e é meio ideológico de que se servem tanto os idealistas quanto os grupos econômicos e a sociedade politicamente dominante. Fazendo dos seus interesses particulares universais, e também nos induzem a achar o mesmo. O Estado enquanto guardião dos interesses comuns, como se este fosse neutro na luta política entre as classes e grupos sociais.
4 - A Escola Básica
A partir da década de 1960, esse segmento de Escola Básica estaria mais em conformidade com as características do público escolar e da moderna sociedade industrial brasileira. Em contra ponto, os mecanismos de seletividade continuaram a existir e a operar, expondo de maneira intensa os problemas do fracasso e exclusão escolar.
Podemos também analisar a modernização dos currículos nas décadas finais do século XX, ressaltando que nos anos de 1960 os movimentos sociais, as reformas de base e os golpes teriam marcado vários setores da sociedade, inclusive o educacional. Assim realizou uma análise da escola e do seu currículo a partir da lei n. 4.024/1961, pela primeira vez, a União abria mão do forte controle que exerci sobre o ensino secundário desde o Império.
A primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, aprovada em 1961, descentralizou e flexibilizou a educação, dando competência aos Estados para organizar seus próprios sistemas de ensino, a lei contemplou a escolaridade que vinha sendo defendidos por organismos internos e por inúmeros educadores brasileiros, os sistemas de ensino poderiam estender a duração primária até seis anos e assim ampliando nos dois últimos os conhecimentos do aluno e iniciando-o em técnicas de artes aplicadas, adequadas ao sexo e à idade.
A lei fixou os cursos médios com a duração de sete anos, ministrados em dois ciclos: o ginasial, de quatro anos, e o colegial, de três anos. Para ingresso na primeira série, essa lei ainda manteve a exigência do exame de admissão, após o golpe militar de 1964, o MEC interferiu na educação com uma proposta a serviço do desenvolvimento econômico mediante a formação de mão de obra qualificada.
A integração do primário com o ginásio passou a ser aceita como a medida mais adequada para a constituição da escola fundamental de oito anos, a segunda LDB 5.692, de 11 de agosto de 1971, evidenciou a centralização e burocratização no campo educacional, entre as modificações ficaram a extensão da escolaridade obrigatória e a tentativa de eliminação da dualidade do sistema educacional mediante a implantação de uma escola única de 1° e 2° Graus e assim eliminou a concepção de ensino primário e ginasial, substituindo por Escola Integrada de Educação Fundamental.
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