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Os Pilares De Jacques Delors Para A Educação Profissional No século XXI

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Por:   •  5/9/2014  •  1.254 Palavras (6 Páginas)  •  703 Visualizações

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Tema: Os Pilares de Jacques Delors para a Educação Profissional no século XXI

INTRODUÇÃO

“O Relatório Jacques Delors” da Comissão Internacional sobre a Educação para o século XXI, da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), traduzido no Brasil e editado no livro “Educação um Tesouro a Descobrir” da Editora Cortez, não concluiu seus trabalhos com receituários ou roteiros prontos sobre os novos rumos da educação para o novo século. Entretanto, também não se esquivou de apontar pistas na busca de um caminho mais promissor para a humanidade. O relatório representa a síntese do pensamento pedagógico oficial da humanidade, neste final de milênio, já que foi formulado e lançado sob chancela do órgão máximo responsável pelo setor educacional do planeta. Por isso não há como considerar os “aprenderes” necessários aos homens e mulheres do século XXI, desconhecendo esse relatório. Que traz a discussão dos “quatro pilares” em todo o capítulo, da página 89-102, onde se propõe uma educação direcionada para os quatros tipos fundamentais de aprendizagens: Aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver, aprender a ser. Essas aprendizagens se inserem na perspectivas da educação continuada que, deve ser entendida como processo educacional, que ao contrário da pedagogia se preocupa com a formação da criança e do adolescente, mas do homem, durante toda sua vida. Aprendizagens essenciais para sua realização pessoal e coletiva e que perpassarão toda a sua existência. Examinado com mais cuidado, os quatros pilares, reduzem – se na verdade, a três. Pois o quarto – Aprender a ser é a síntese dos demais aprenderes, ou seja, não há como aprender a conhecer, a fazer e a conviver se não se aprende a ser. Da mesma forma, não se pode ser se não se aprende a conhecer, a fazer e a conviver. Os quatros pilares se reduzem apena a um, e podem ser traduzidos como “Aprender a Aprender”, ora se aprendo a conhecer, a fazer, a conviver e a ser aprendo o modo de aprender a realizar estes processos. Não se trata de um círculo vicioso que nos distancia cada vez mais do objetivo final: “Aprender a aprender a aprender”... sem chegar ao conhecer, ao fazer, ao conviver e ao ser. Trata-se, pelo contrário, de desenvolver os procedimentos da aprendizagem para fazer qualquer outra coisa. Encarar o ato de aprender como mais importante do que o de ensinar, considerar a aprendizagem mais relevante do que o conhecimento; tomar o “aprender a fazer” como prioritário em relação às competências e às habilidades adquiridas e consolidadas; logo, proclamar o processo como mais significativo do que as estruturas constitui uma grande novidade, principalmente em se tratando de um pronunciado oficial da UNESCO. Uma educação fundamentada nos pilares abaixo inspira e orienta as reformas educativas, em nível tanto de elaboração de programas como da definição de novas políticas pedagógicas.

JUSTIFICATIVAS

Aprender a Conhecer – Esta aprendizagem se refere à aquisição dos instrumentos do conhecimento. Aprender o conhecido, participar da pesquisa e do processo de construção do conhecimento, baseando no raciocínio lógico, compreensão, dedução, memória, ou seja, sobre os processos cognitivos por excelência. Contudo, deve existir a preocupação de despertar no estudante, não só esses processos, mas o desejo de desenvolvê-los, a vontade de querer saber mais e melhor. Ajudando-os a desenvolver as armas e dispositivos intelectuais e cognitivos que lhes permitem construir suas próprias opiniões e o seu próprio pensamento crítico. Aprender a Fazer _ Indissociável do aprender a conhecer, que lhe confere as bases teóricas, o aprender a fazer refere-se essencialmente à formação técnico-profissional do educando, é muito mais do que aprender como é feito. É também construir os modos e os instrumentos da feitura. Consiste em aplicar, na prática, os seus conhecimentos teóricos. Segundo o Relatório de Jacques Delors, sobre o “Aprender a fazer”, a proposta da UNESCO está vinculada à formação profissional, ou seja, em como ensinar o aluno a pôr em prática os seus conhecimentos e, como adaptar a educação ao trabalho futuro. Atualmente existe outro ponto essencial a focar nesta aprendizagem, referente à comunicação. Não apenas reter e transmitir informação, mas também interpretar e selecionar as correntes de informação, muitas vezes contraditórias, analisando diferentes perspectivas, e refazer as suas próprias opiniões mediante novos acontecimentos. Aprender a conviver _ Se estende à busca do conhecimento das diversidades étnicas, econômicas, políticas, sociais, religiosas, e culturais e participa das estratégias da reconstrução da convivência na diferença. Conota um movimento e, simultaneamente, uma busca de conhecimento da própria de identidade e um reforço de aceitação das diferenças. Este domínio da aprendizagem consiste num dos maiores desafios para os educadores pois atua no campo das atitudes e valores. Cai neste campo o combate ao conflito, ao preconceito, às rivalidades milenares ou diárias. Se aposta na educação como veículo de paz, tolerância e compreensão; mas como fazê-lo? O relatório para UNESCO avança numa proposta baseada em dois princípios:

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