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Os Sofistas E Seus métodos

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Por:   •  9/5/2014  •  438 Palavras (2 Páginas)  •  2.144 Visualizações

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Os sofistas e seus métodos.

Os Sofistas eram intelectuais, pensadores, e cientistas. Eles não permaneciam em um local fixo, e abrangiam vários temas não ensinados na escola comum: como exemplo medicina, física e química.

Dominavam técnicas particulares de discurso, que atraia muitos aprendizes, primeiramente, os sofistas se preocupavam em realizar com muita cautela as técnicas de discurso, do modo que o ouvinte se convencesse rapidamente da informação na qual estava sendo transmitida. Para eles não era tão de suma importância se aquilo que estavam dizendo era ou não verdadeiro, em essência o importante era conquistar a adesão do ouvinte.

- Métodos

(I) Em primeiro lugar, os sofistas podiam iniciar a sua aula através de uma leitura sobre um determinado tema, que iria ser utilizado como ponto de apoio para o desenvolvimento do resto da aula. Alguns eram apenas meros exercícios de retórica sobre um assunto mítico, como "Helena" e "Palamedes", de Górgias, que sobreviveram até aos nossos dias.

(II) Em segundo lugar, os discursos constituíam um recurso bastante utilizado. Por exemplo, as "Tetralogias" de Antífon, faz um conjunto de quatro discursos, incluindo a versão do acusador, do acusado e comentários aos mesmos. Nos tópicos abordados, incluem-se situações diretamente relacionadas com a lei e o ideal de justiça, por exemplo, a questão da atribuição da culpa quando um rapaz, espectador num ginásio, é ferido por um touro. É evidente que discursos deste tipo eram utilizados com o objetivo de treinarem os jovens na argumentação, incentivando o seu estudo e imitação.

(III) Em terceiro lugar, refira-se a utilização de dois métodos de exposição bastante usados: o método breve e o método longo ou expositivo. Relativamente ao primeiro, processava-se habitualmente através de perguntas e respostas. Consistia num verdadeiro diálogo entre o sofista e os seus alunos. No entanto, o segundo método era o preferido. Através dos longos discursos, os sofistas eram mais facilmente capazes de impor as suas ideias. Com o referido método, torna-se muito mais difícil seguir as ideias do orador e aperceber a totalidade dos pormenores.

Um exemplo é o Protágoras que foi um orador que vivia uma forma de absoluto subjetivismo relativista. Sua frase “o homem é a medida de todas as coisas” ilustra bem o modo de pensar das diferentes pessoas. Isto quer dizer que cada pessoa, pensa, deseja e busca algo para si, de tal forma única que impossibilita que exista uma verdade absoluta. A verdade, segundo Protágoras, depende de cada um, depende de como cada coisa aparece para cada um em seu juízo. O que pode ser verdade para um, pode não o ser para outro. E assim pensadores como ele do Século IV, propagaram suas ideias, de tal forma que é vivo até hoje.

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