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PARA ENVIAR A BASE NO CONSELHO GERAL!

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Por:   •  16/9/2014  •  Tese  •  576 Palavras (3 Páginas)  •  306 Visualizações

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POR UMA REPRESENTAÇÃO DA BASE NO CONSELHO GERAL!

Nós, da Construção pela Base – Oposição à direção do CPERS, no Conselho Geral, fomos incansáveis em cumprir as tarefas assumidas em nossa campanha eleitoral em 2011. Defendemos as demandas da base ignoradas pela burocracia sindical. Combatemos e denunciamos os conchavos de bastidores, as mudanças de posições das correntes majoritárias para manterem-se no aparato sindical. Esclarecemos à base as artimanhas que o governismo se utiliza para dar apoio camuflado aos governos, tendo como exemplo as paralisações pelegas da CNTE de apoio ao Plano Nacional de Educação (PNE); apoio este que a antiga direção do CPERS camuflou com uma pauta local para não ficar tão evidente a sua sustentação ao governo Dilma e Tarso (a direção eleita da Articulação-CUT os sustentará abertamente). Combatemos permanentemente as políticas dos governos de desmonte da educação pública.

Lutamos e queremos o fim do sindicalismo de cúpula e a construção de um sindicalismo classista e revolucionário,desatrelado do Estado e controlado pelos trabalhadores. Na perspectiva de construir o CPERS a partir de núcleos por escolas, com formação política e teórica que crie as condições de disputar os projetos político-pedagógicos com os governos, pela ótica dos trabalhadores, defendemos debates, assembleias por local de trabalho, utilizando todas as mídias disponíveis, fortalecendo os representantes de escolas. Lutaremos para que as instâncias do nosso sindicato sejam democratizadas, como as assembleias gerais, o Conselho Geral e os Congressos. Queremos o fim dos inaceitáveis privilégios dos dirigentes sindicais (como a “verba de representação”); defendemos a expulsão daqueles “sócios” que ocupam cargos nos governos para que o CPERS deixe de ser um trampolim político para projetar secretários e coordenadores para os governos burgueses. Defendemos e lutamos para que o CPERS incorpore em sua pauta a defesa dos trabalhadores contratados que estão excluídos dos nossos planos de carreiras, bem como desenvolva uma luta pela efetivação de todos os contratados que já cumpriram 3 anos de serviço no Estado, como forma de combater a política permanente de precarização do trabalho praticada por todos os governos, inclusive pelo governo Tarso.

Propomos e continuaremos lutando pela desfiliação do CPERS da CUT e da CNTE, por serem organizações que apoiam integralmente a política dos governos Dilma e Tarso, defendem o PNE – plano privatista do Banco Mundial que impõem alterações nos planos de carreiras, a Reforma do Ensino Médio Politécnico, o Pacto do Ensino Médio e Fundamental e as demais políticas neoliberais – além de sabotarem nossas greves e fortalecerem os governos na retirada de nossos direitos. O dinheiro destinado a essas organizações deve ser revertido na criação de um FUNDO DE GREVE permanente, respondendo ao medo da categoria do corte de ponto e do desconto dos salários impostos pelos governos quando nos mobilizamos. Nas assembleias em que a burocracia propôs chamada extra, apresentamos a proposta de suspensão do pagamento da CUT e da CNTE; proposta que foi combatida por todas as correntes do CPERS (chapas 1, 2 e 3).

Continuaremos comprometidos com a luta por um novo sindicalismo, controlado pelos trabalhadores, e pela expulsão da burocracia

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