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PEDAGOGIA DA EMOÇÃO: Fundamentos da Educação

Por:   •  19/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  4.226 Palavras (17 Páginas)  •  241 Visualizações

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MARINO IQUEDA JUNIOR-RA 8019295

Licenciatura Plena em Filosofia

PEDAGOGIA DA EMOÇÃO:

FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO

Orientador: Professor Tutor Edson Renato Nardi

Centro Universitário Claretiano

GUARULHOS

2016

MARINO IQUEDA JUNIOR – RA 8019295

Título do Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso

PEDAGOGIA DA EMOÇÃO

FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO

Plano Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso de Licenciatura de Filosofia da CEUCLAR.

Prof. Tutor:  Edson Renato Nardi

GUARULHOS

2016

RESUMO

Este trabalho tem por finalidade mostrar algumas das dificuldades que hoje enfrenta nossa educação pública sendo mais crítica ainda do básico ao ensino médio, devido a alguns fatores da nossa própria história.

Se, é verdade que temos muitos problemas a enfrentar na educação, também é verdade que sempre haverá  possibilidade de superação e este trabalho vai ao encontro dos muitos projetos pedagógicos que leva o lúdico enquanto ferramenta para que educadores tanto infantil, quanto de jovens e adultos, possam utilizar para melhor desenvolvimento no trabalho educacional.

Sendo assim, propusemos no âmbito pedagógico não apenas valorizarmos o lúdico, mas utilizarmos da emoção para induzirmos o aprendizado pela razão. Que este seja apenas um ponto para essa superação. Deixamos alguns exemplos de brincadeiras e brinquedos além da importância da arte tanto na vida do professor quanto dos alunos.

Por fim, gostaríamos de deixar claro que, seja com cinema em sala de aula, teatro ou qualquer outro jogo ou brincadeira, sem a interação do professor com um devido projeto, será como uma bússola desgovernada e sem rumo.

Palavras-chave: Dificuldades – pedagógico – lúdico – emoção - razão


  1. INTRODUÇÃO

Há muito se ouve falar em crise na educação. Ora porque houve um tempo, de poucas décadas atrás, em que o ensino apesar de receber o nome de escola pública, no fundo era de caráter reduzido para poucos, apenas uma elite dela fazia parte, e a outra parte, iriam trabalhar para ajudar no sustento familiar.

Até hoje podemos afirmar que o Brasil, tem um dos piores investimentos do PIB para a educação, e isto em todos os níveis, desde o fundamental ao ensino superior.

Sem contar outros fatores, como a má qualidade na formação de educadores tendo-se então um ensino de baixa qualidade, dentre outras causas mais como bem relata Mário Sérgio Cortella:

A crise educacional tem raízes estruturais históricas e se manifesta de formas diversas em conjunturas específicas: confronto do ensino laico versus confessional, conteúdos e metodologias, adequação a novas ideologias, democratização do acesso, gestão democrática, educação geral versus formação especial, educação de jovens e adultos, escolaridade reduzida, público versus privado, baixa qualidade de ensino, movimentos corporativos carecendo de greves constantes e prolongadas, despreparo dos educadores, evasão e retenção escolar. Estes e outros motivos de crise ganham agudização episódica em oportunidades variadas por todo este século em nosso país. (CORTELLA, 1999, p. 9 e 10).

Concomitante a toda essa crise na educação que impera no país há décadas, temos que outros fatores que corroboraram para esta, que vem de uma acentuada urbanização que começou há pouquíssimas décadas e o descaso do Estado para o devido investimento no social, a partir de 1964, através de grandes investimentos em setores de infraestrutura favorecendo assim, mais as elites do país.

O modelo econômico implantado no país a partir de 1964 privilegiou a organização de condições para a produção capitalista industrial e, assim, o poder político central (atendendo os interesses das elites) direcionou os investimentos públicos para grandes obras de infraestrutura: estradas, hidroelétricas, meios de comunicação etc., o financiamento para essa política e para a aquisição de equipamentos e tecnologias foi obtido com empréstimos no exterior (pelo Estado ou por privados com o aval do Estado) e levou a um brutal endividamento do país, retirando, cada dia mais, os recursos necessários para investimentos nos setores sociais. (CORTELLA, 1999, p.11).

Mais recentemente, restou uma educação pública com aumento quantitativo considerável em relação às essas poucas décadas que nos separa aos dias atuais.

Todavia, não basta apenas em se melhorar em termos quantitativos e sim no qualitativo; mesmo sabendo que seja uma luta “homérica” para alcançarmos esse objetivo, devido ao “sucateamento” e descaso dos governos até hoje, pelo baixo investimento do PIB para a educação.

Por todo o exposto até agora, podemos ver o quão urgente é, para todos os que estão envolvimentos direta e indiretamente na instituição educacional; a necessidade de se elaborar uma nova metodologia de ensino, na preparação de pedagogos e todos os profissionais da área de educação, inclusive os universitários a fim de se adequarem da melhor forma possível, no engajamento de premissas na renovação metodológica de ensino e política educacional, na certeza de que, corpo docente e discente; todos possam ganhar em termos qualitativos a ponto e de fato, conseguir-se formar cidadãos éticos e bem preparados para a sociedade como um todo.

Mais uma vez reforçamos a premência dos educadores na reciclagem para se ensinar com qualidade ante a quantidade do aumento de trabalhadores que hoje podem frequentar os bancos de uma escola; vejamos o que diz Mario Sérgio Cortella.

A qualidade tem que ser tratada junto com a quantidade; não pode ser revigorado o antigo e discricionário dilema da quantidade versus qualidade e a democratização de acesso e da permanência deve ser absorvida como um sinal de qualidade social.

A qualidade na educação passa, necessariamente, pela quantidade. Em uma democracia plena, quantidade é sinal de qualidade social e, se não se tem a quantidade total atendida, não se pode falar em qualidade. Afinal, a qualidade não se obtém por índices de rendimento unicamente em relação àqueles que frequentam escolas, mas pela diminuição drástica da evasão e pela democratização do acesso. (CORTELLA, 1999, p.14).

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