PRATICAS COMO COMPONENTE CURRICLAR
Por: Nayson Dias • 2/11/2019 • Trabalho acadêmico • 1.847 Palavras (8 Páginas) • 228 Visualizações
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LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA
PRÁTICAS COMO COMPONENTES CURRICULARES
ATIVIDADE 1
Edemilton de Souza Dias
RA: 1756965
Aparecida de Goiânia – GO
2019
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo, expor uma análise crítica e detalhada sobre a diversidade cultural, a intolerância e a xenofobia. Tal atividade foi feita com base em estudos e pesquisas bibliográficas, feitas em livros e páginas da internet, das quais foi extraído o melhor entendimento possível quanto ao tema, e assim, enfatizar os conceitos e o real problema abordado.
A diversidade cultural nada mais é que alguns elementos que representam a particularidade de diferentes regiões ou países, os quais acabam sendo levados para outros lugares através de viajantes ou imigrantes, e podemos perceber que, muitos lugares não só no Brasil como em todo mundo, existe uma mistura de aspectos culturais, regiões que tendem a explorar diferentes culturas, gostos, vestimentas, danças e etc.
E partindo desse pressuposto, podemos entender melhor quanto a intolerância, pois nem sempre essa diversidade é aceita, e tal intolerância, gera atos xenófobos e racistas, seja contra pessoas vindas de outras regiões como também estrangeiros. Esses atos são praticados por pessoas que não aceitam as diferenças e não querem se adequar a novas culturas e ideologias, fazendo assim, com que o problema da discriminação tome maiores proporções.
Existe uma maneira de acabar com a intolerância? Porque as pessoas tendem a praticar o preconceito em razão da falta de aceitação, sendo que no fundo, todos somos iguais? A dificuldade de compreender que as diferenças são irrelevantes para o convívio mostra o quanto a falta de caráter do ser humano é imensa, e nessa resenha, irei abordar a fundo, sobre o problema real da intolerância e da xenofobia, partindo da ideia de que nem todos aceitam a diversidade cultural, tanto no Brasil quanto no exterior.
RESENHA CRÍTICA SOBRE DIVERSIDADE CULTURAL, A INTOLERÂNCIA E A XENOFOBIA.
Em quaisquer circunstâncias da vida, um cidadão se vê cercado por diversidades culturais, onde a maioria das pessoas ao seu redor pode, ou não, ter a mesma variedade de costumes e gostos, já que essa variedade de culturas remete a diversas manifestações de povos que levaram suas origens a diante, até que, na atualidade, se misturam e formaram essa diversidade cultural. Esse contexto é o significado do que se aplica às tantas formas de um povo se comportar e se expressar, dentre muitos aspectos, como culinária, crenças religiosas, danças, músicas, maneiras de se vestir e até mesmo gírias.
Em teoria, a diversidade cultural é a conjunção de culturas, tendo em vista toda a variedade em determinados locais, e a união desses aspectos em um só meio, torna a existência dessa diversidade ainda maior. Diversas regiões do Brasil por exemplo, tem características simbólicas que a diferenciam das demais, sendo através dessas, que cada região se torna única, sejam em manifestações religiosas ou festas e comidas típicas.
A globalização foi fator de extrema importância para que houvesse um intercâmbio cultural entre os países, pois não só dentre as regiões brasileiras como em outros países ouve essa mistura de culturas e ideologias, trazendo a identidade de outros países para se tornar um elemento cultural em meio a essa variação.
Ao relacionarmos cultura, desenvolvimento e Diversidade Cultural, a adoção de princípios do pensamento complexo pode nos garantir uma coerência mais efetiva entre pensamentos e práticas presentes nas realidades de seus objetos. Utilizando o mesmo paradoxo proposto, pode-se dizer que a Diversidade Cultural é a expressão de opostos. O singular, o intraduzível, a capacidade e o direito de diferir, bem como a expressão do universal, de uma ética e de um conjunto de direitos humanos. Simultaneamente uma coisa e outra, é nessa tensão de opostos que sua realidade se revela rica, dinâmica e desafiadora. (Márcio Barros, José, 2008).
Todo mundo, ou pelo menos a maioria das pessoas, defende a Diversidade Cultural, mas pouco se faz para que essa diversidade efetivamente faça parte do exercício diário da nossa vida no mundo, que tem a ver com nosso comportamento, atitudes e formas de relacionamento. Parece que às vezes transferimos a nossa responsabilidade ética e moral para os operadores de direito. As conquistas da Constituição de 1988 são interessantes e avançadas, razão pela qual a Carta é considerada como Constituição Cidadã. No caso dos povos indígenas, esses direitos são muito claros, muito fortes, muito profundos. Mas quase todo mundo se esquece de que esses direitos não podem ser apenas guardados no papel, sem uma mudança de atitude e de comportamento da sociedade. (Luciano Baniwa, Gersem, 2008).
Nota-se que a aceitação dessa diversidade por meio da sociedade é relativa, sendo que algumas pessoas tomam decisões para seguir tais ideologias, baseando-se por razões ou normais padronizadas de um meio que ela pretende se misturar. Como exemplo, uma pessoa que deixou seus costumes do campo, na zona rural, para se adequar a uma nova realidade, novos estilos, novas formas de interagir. Da mesma forma, ainda existe receio por parte da população em relação aos povos indígenas e a aplicação dos povos na sociedade. E desse ponto de vista, apontamos para o pressuposto que nem todo mundo tende a aceitar, sejam ideologias de regiões locais ou vindas de estrangeiros.
Quanto a isso, abordamos o tema da Xenofobia, que é nada mais que uma forma de preconceito ou aversão a pessoas ou coisas vindas de outros países e locais. Tal preconceito, é manifestado por ações discriminatórias que partem de um ato intolerante, vindo de pessoas que não aceitam se misturar com diferentes culturas, e assim, se desencadeia um preconceito. Muitas vezes isto não se engloba em etnia, mas, é preciso enfatizar que o racismo também impera em grande proporção nesse quesito.
Como se sabe, o fluxo migratório de refugiados no Brasil, além de trazer novos desafios estruturais, tem incentivado o país a repensar mitos como o da “democracia racial” e o de que no país “todos são bem-vindos” sem distinção de origem, cor, religião, gênero, identidade de gênero, orientação sexual, etc. De fato, bastam alguns números para pulverizar a idealizada autoimagem do Brasil. (Daniel Farah, Paulo, 2007).
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