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Pedagogia Da Autonomia

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Por:   •  27/2/2015  •  1.172 Palavras (5 Páginas)  •  402 Visualizações

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Paulo Freire começa Pedagogia da autonomia analisando a prática pedagógica do professor em relação à autonomia de ser e de saber do Professor para com o aluno. Fala muito sobre a necessidade de respeito ao conhecimento que o aluno traz para a escola, visto ser ele uma pessoa que aprendeu segundo a sua cultura, o educador tem que compreender que "formar é muito mais do que puramente treinar o aluno. Define essa postura como ética e defende a ideia de que o educador deve buscar essa ética, a qual chama de "ética universal do ser humano", essencial para o trabalho como professor.

Freire coloca que não podemos nos assumir como sujeitos da procura, da decisão, da ruptura, da opção, como sujeitos históricos, transformadores, a não ser assumindo-nos como sujeitos éticos. Não importa se trabalhamos com crianças, jovens ou com adultos, que devemos lutar buscar a cada dia o ensino.

Coloca algumas coisas que considera fundamental para a prática do educador, enquanto nos coloca a criticá-lo e acrescentar a seu trabalho outros pontos importantes. Inicia afirmando que "não há docência sem discência" , pois "quem forma se forma e re-forma ao formar, e quem é formado forma-se e forma ao ser formado" .Ele deixa claro que o ensino não depende exclusivamente do professor, o aluno tem que estar aberto para aprender, pesquisar coisas novas, assim como aprendizagem não é algo apenas de aluno, o educador a cada dia tem que procurar aprender mais e mais juntamente com o aluno e uma troca de experiências, o educador ensina e aprende ao mesmo tempo. “Não docência sem discência, as duas se explicam, apesar de diferentes. “Quem ensina aprende ao ensinar, e quem aprende ensina ao aprender”

Nos ensina assim de que o professor não é superior, melhor ou mais inteligente, porque domina conhecimentos que o aluno ainda não domina, mas é, como o aluno, participante do mesmo processo da construção da aprendizagem.

Segue colocando que o educador deve desenvolver seu lado profissional a cada dia, buscando a cada dia em pesquisas, não se acomodar somente com o que ele já sabe trocar experiências, buscar o saber critico e ensina isso aos alunos para que eles aprendam a viver segundo a sua cultura, seu país, sua raça. Esse pesquisar, buscar e compreender criticamente só ocorrerá se o professor souber pensar. Para Freire, saber pensar é duvidar de suas próprias certezas, questionar suas verdades. Se o professor faz isso, terá facilidade de desenvolver em seus alunos o mesmo espírito, de curiosidade de questionar a si mesmo e de buscar e outras fontes para aprender mais.

O professor que pensa certo passa para seus alunos que uma das bonitezas de nossa maneira de estar no mundo, como seres que estão prontos a aprender, é a capacidade de, buscar no mundo, conhecer o mundo. Ensinar, aprender e pesquisar lida com dois momentos: o em que se aprende o conhecimento já existente e o educador terá mais ensinamento para passar para o aluno, e o em que se trabalha a produção do conhecimento ainda não existente, se aprende aquilo que ainda não conhece.

Ensinar, para Freire, e aceitar desafios e conhecer pessoas diferentes de raça, língua e muitas outras coisas e não discriminar mais aceitar e colocar isso pros alunos que todos somos diferentes e temos que nos aceitar, e um desafio a cada dia para o educador. É ter certeza de que faz parte de um processo inconcluso, apesar de saber que o ser humano é um ser que tem medo do novo, portanto há sempre possibilidades de interferir na realidade a fim de modificá-la. Acima de tudo, ensinar exige respeito à pessoa do aluno, cada um pensa de um jeito diferente. O respeito à autonomia e à dignidade de cada um e uma coisa que o educador tem que ensinar. O professor jamais deve desrespeitar a curiosidade do aluno, deve procurar sempre responder com a maior dedicação, afinal ele esta ali para ensinar e cumprir o dever ao qual ele mesmo se propôs a fazer.

É importante que professores e alunos sejam curiosos, instigadores. "É preciso, indispensável mesmo, que o professor se ache descansado no saber e saiba que o que move o ser humano e a curiosidade". E necessário, portanto, que

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