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Primeira Meditação: Das coisas que podem colocar em dúvida

Por:   •  2/3/2016  •  Resenha  •  411 Palavras (2 Páginas)  •  1.272 Visualizações

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                                             Primeira Meditação
                          Das coisas que podem colocar em dúvida

Inicialmente Descartes busca um maior aprofundamento no seu próprio interiro, relacionando sua imaturidade com o que ele coloca como princípios tão mal assegurados. De tal forma esperou atingir uma idade, na qual estivesse maduro o suficiente e o que ele coloca como livre de todos os cuidados para então recomeçar do início os seus estudos, para assim construir algo firme relacionado às ciências e anular as suas antigas opiniões. Para anular essas antigas afirmações, Descartes apoia-se na razão, e utilizando-se desse ideal, parte da ideia de que qualquer situação que levante  duvida seria o suficiente para rejeitá-las(antigas opiniões). Para isto, analisa e busca dedicar-se às ideias principais pelas quais seus princípios debruçam-se.

Descartes coloca em foco estas situações, que são postas em duvida, nas quais busca comprometer-se em jamais enganar-se. Mas complementa a ideia de que os sentidos, podem sim fazer-nos enganar, porém estes mesmos sentidos levam-nos a situações em que há o que duvidar. Descartes busca na sua meditação, colocar em evidência a existência do mundo. Para isso destaca a falta de fundamentos para distinguir o sono da vigília, baseando-se nas sensações, e refere-se ao sonho como quadros e pinturas. Ao mesmo tempo justifica essa ideia com a situação que os pintores mesmo quando se empenham com o maior artifício em representar seres e formas estranhas e extraordinárias, não lhes podem, todavia, atribuir forma e natureza inteiramente novas.

Ainda assim, o autor faz uma conclusão que visa mais que membros do corpo humanos, para ser enganados existem coisas reais. Em uma conclusão extremamente importante, Descartes põe em evidência  as suas duvidas e incertezas reais.

Outro fator a ser discutido na introdução de Descartes no caminho de sua duvida, a interrogação de um Deus de natureza enganadora, no qual o foco era não mais alguém materializado, exemplificado por ele. Posteriormente Descartes busca acelerar o cuidado para não trazer de volta a antiga ideia como verdade absoluta da sua crença.

Em seguida propõe um ideal que faça reforçar a sua dúvida metódica, no qual tem a intenção de surpreender e firmar sua crença. Dessa forma, Descartes busca não apegar-se a tal ideia. Como conclusão dessa primeira meditação, vale ressaltar que mesmo ainda sem um domínio concreto da busca do conhecimento da verdade, já nota-se o método que o fará bem sucedido.

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