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Questões filosóficas

Por:   •  9/11/2016  •  Seminário  •  861 Palavras (4 Páginas)  •  315 Visualizações

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  1. Como as ideias de consciência, ao conhecimento e de forma geral essa nova modalidade de entender essa relação entre consciência e mundo tiveram um impacto muito forte em Sartre.

Essa ideia de consciência e o mundo tiveram um impacto muito forte em Sartre nos anos 30. Sartre foi formado num momento em que ambiente intelectual francês estava numa fase “espiritualista”, temperada pelo positivismo de Augusto Comte. Tal ambiente instigava uma revolta nos estudantes da época, pois tinham uma vontade de algo diferente daquele contexto. Sartre compara a filosofia da época com o espírito  aranha, que atraia as coisas para a teia, cobre com uma baba branca e depois vai devorando lentamente. Assim, supõe que o pensamento seria uma espécie de nutrição animal, como se os professores tivessem uma concepção alimentar do espirito. É contra isso que Sartre e seus colegas se colocam e veem em Husserl uma maneira de superar esse estágio considerado primitivo da filosofia e da concepção do conhecimento.  

  1. Explique porque para Sartre a consciência não é um órgão que tem como função metabolizar a realidade.  

Consciência e mundo surgem simultaneamente. O mundo surge para a consciência ao mesmo tempo em que escapa dela. Sartre da o exemplo que diz assim: Se eu vejo uma árvore, eu a vejo onde ela está eu não preciso que ela entre na minha consciência para que eu a perceba, nem muito menos preciso que a minha consciência se perca nela, ou seja, não se pode, sem desonestidade, comparar o conhecimento com a posse, conhecer não é apoderar-se das coisas.

  1. Porque para Sartre conhecer não é apoderar-se das coisas.  

A consciência é um vazio que se lança livre em direção as coisas. Portanto não pode aprisionar as coisas de uma realidade sólida. Tudo está fora de si, inclusive nós mesmos.

  1. Porque e como Sartre rompe com a ideia de interioridade como metáfora da consciência

Sartre diz que tudo está fora, não há uma coisa pensante nosso interior, e até nós mesmo estamos fora de nós mesmo, não é em nenhum refúgio que vamos nos descobrir. Esta descoberta é feita na rua, na cidade, no meio da multidão, coisa entre coisa, homem entre homem. Como o movimento da consciência para-si.

A vida interior não é nada mais do que um refúgio, esse “quarto” é um refúgio no qual procuramos nos manter a salvo da exterioridade. A consciência concebida como compartimento é para nos salvar do mundo exterior.

13. O que representa para Sartre compreender:

       a) A consciência como intencionalidade pura.

        Consciência é um vazio, um vento que se lança livre, como simples movimento na direção das coisas.

       b) A consciência como consciência do mundo (consciência posicional do mundo)

        Significa que ela sendo consciência de alguma coisa, ela sempre posiciona os objetos e se posiciona frente a eles.   

 c) A consciência como para-si

Homem que possue consciência. Esse ”para” significa para fora, um movimento da consciência para fora, embora seja para si, este movimento está fora com o intuito de atingir o sujeito, porém este movimento nunca se completa.

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