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RELAÇÕES HUMANAS NA ADMINISTRAÇÃO

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Por:   •  22/9/2014  •  Tese  •  2.563 Palavras (11 Páginas)  •  304 Visualizações

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RELAÇÕES HUMANAS NA ADMINISTRAÇÃO

ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO

- A ênfase passa da máquina e do método de trabalho, para as pessoas e grupos. Os assuntos principais: psicológicos e sociológicos.

- Essa abordagem humanística surgiu a partir do aparecimento da Teoria das Relações Humanas, em reação e oposição a Teoria Clássica, nos Estados Unidos, durante a década de 30, logo após a “Crise de 29”.

- As principais causas do seu surgimento foram:

1 - O desenvolvimento das ciências sócias, principalmente a Psicologia, com destaque para a Psicologia do Trabalho/Industrial, que teve duas importantes etapas: a análise do trabalho e a adaptação do trabalhador ao trabalho, e a adaptação do trabalho ao trabalhador. Ambas serviram para apontar as falhas nos princípios de Administração da Teoria Clássica.

2 – Interesse em humanizar e democratizar a administração.

3 - A experiência de Hawthorne (1927 – 1932; Mayo).

TEORIAS TRANSITIVAS

- Ocorreram entre a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas. Passagem do classicismo para o humanismo da administração.

. 1 – Hugo Munsterberg (psicologia aplicada nas organizações e testes de seleção)

. 2 – Ordway Tead (liderança democrática)

. 3 – Mary Parker Follett (sem formulas; lei da situação/momento -> contexto)

. 4 – Chester Barnard (cooperação/trabalho conjunto – devido a limites -> grupo social/organização) (1 interação; 2 cooperação; 3 objetivos comuns)

A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE

- Principiada pelo Conselho Nacional de Pesquisas, na fábrica de Hawthorne da Western Electric Company, em Chicago.

- PRIMEIRA FASE DA EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE: para avaliar a correlação entre iluminação e eficiência dos operários, medida por meio da produção, mas, no entanto, perceberam que os únicos fatores que interferiam diretamente nos resultados das pesquisas, eram psicológicos: os operários reagiam à experiência de acordo com suas suposições pessoais. Comprovou-se a preponderância do fator psicológico sobre o fator fisiológico.

- SEGUNDA FASE DA EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE: a produção foi o índice de comparação entre um grupo experimental e um grupo de controle, durante 12 períodos, onde em cada um destes os pesquisadores iam acrescentando algumas mudanças no local, ou período, ou rotina de trabalho.

Essa fase trouxe as conclusões de que por conta da supervisão branda, as funcionárias se sentiam mais a vontade para trabalhar, sem pressões, com mais liberdade e menos ansiedade, chegando até a desenvolver socialmente o grupo, tornando-se uma equipe, com objetivos comuns (aumento da produção).

- TERCEIRA FASE DA EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE: os pesquisadores se afastaram do objetivo inicial de verificar as condições físicas de trabalho e passaram a se fixar no estudo das relações humanas no trabalho. Iniciaram o Programa de Entrevistas, que em consequência de seus resultados satisfatórios, levou a criação da Divisão de Pesquisas. Por meio dela perceberam a organização informal dos operários, a fim de protegerem seus direitos e defenderem seus interesses. Organização essa que se manifesta por meio de um padrão de produção; punição social; e liderança informal que mantinha os grupos unidos;

- QUARTA FASE DA EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE: permitiu o estudo das relações entre a organização informal dos empregados e a organização formal da fábrica.

- A Experiência de Hawthorne foi suspensa em 1932 por motivos financeiros.

- CONCLUSÕES DA EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE:

A) O nível de produção é resultante da integração social no grupo de trabalho.

B) Comportamento social dos empregados, como membros de grupos.

C) Recompensas e sanções sociais. CONCEITO DE HOMEM SOCIAL: a motivação econômica é secundária. São motivados pela necessidade de reconhecimento, aprovação social e participação nos grupos sociais.

D) Grupos informais. A empresa (organização social) é composta de grupos sociais informais.

E) As “relações humanas” são as ações e as atitudes desenvolvidas a partir dos contatos entre pessoas e grupos. As pessoas procuram ajustar-se às demais pessoas e grupos: querem ser compreendidas, aceitas e participar, no intuito de atender a seus interesses e aspirações pessoais.

F) Variavam a posição para evitar a monotonia, o que trazia efeitos negativos a produção.

G) Ênfase nos aspectos emocionais, não planejados e irracionais.

CIVILIZAÇÃO INDUSTRIALIZADA E O HOMEM

A Teoria das Relações Humanas mostra o esmagamento do homem pelo desenvolvimento da civilização industrializada.

Segundo Mayo :

1. O trabalho é uma atividade tipicamente grupal.

2. O operário não reage como indivíduo isolado, mas como membro de um grupo social.

3. A tarefa básica da Administração é formar uma elite capaz de compreender e de comunicar.

4. Passamos de uma sociedade estável para uma sociedade adaptável, mas negligenciamos a habilidade social.

5. O ser humano é motivado pela necessidade de "estar junto", de "ser reconhecido".

6. A civilização industrializada traz como consequência a desintegração dos grupos primários da sociedade.

DECORRÊNCIA DA TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

A ênfase nas tarefas e na estrutura é substituída pela ênfase nas pessoas. Com a Teoria das Relações Humanas, surge uma nova concepção sobre a natureza do homem: o homem social, que se baseia nos seguintes aspectos:

1. Os trabalhadores são criaturas sociais complexas. O seu comportamento é uma consequência de muitos fatores motivacionais.

2. As pessoas são motivadas por necessidades humanas e alcançam

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