RESENHA CRÍTICA BOAS-VINDAS Á FILOSOFIA

RESENHA CRÍTICA

BOAS-VINDAS Á FILOSOFIA

Mariliena Chaui escreveu a obra Boas-vindas á filosofia, publicado pela editora wmfmartinsfontes com 56 páginas, sendo que a resenha critica será feita apenas da página 7 á 30.

A escritora do livro é brasileira, com formação na Universidade de São Paulo – USP (1965-1971), e Biblioteca Nacional da França – BnF (1987). Suas obras relatam temáticas profundas como a universidade pública, ideologia e cultura, tendo como destaque os livros “Da Realidade sem Mistérios ao Mistério do Mundo”, “Repressão Sexual”, “Introdução à História da Filosofia”, “A Nervura do Real”, “Convite à Filosofia”, entre muitas outras.

Na sua obra Boas-vindas a Filosofia, destaca o prazer do pensar, quanto mais se reflete, mais nossa mente liberta o prazer de exercitar a reflexão. Assim como os exercícios físicos.

O primeiro capítulo da obra trás a pergunta “Filosofia pra que?”, a autora responde que ela não serve para nada. A sociedade e a cultura criam necessidades para a utilidade pratica de tudo, pois julgam saber qual é a serventia delas. A autora faz um breve significado de ciência e filosofia, os fundamentos teóricos das ciências não são científicos, mas filosóficos, e, sem a Filosofia, as ciências não seriam possíveis. Eis a utilidade. A utilidade da Filosofia não se encontra nos serviços teóricos que prestaria às ciências, mas em ensinamentos morais e éticos.

Em seu segundo capítulo destaca a importância de entrar em crise com as informações do senso comum, pois não procura comprovar a veracidade ou correção das crenças e opiniões. O senso comum afasta da realidade. As variações de opiniões são uma questão de gosto ou de preferência individual. “É assim, porque é assim”, dizemos sem refletir. Sem se perguntar: “será que as coisas são assim como eu pensava?”, surgindo assim a crise dentro do próprio eu.

A atitude filosófica é tanto negativada (não ao senso comum, crenças, opiniões...), quanto positivada (uma interrogação sobre o que são as coisas, as ideias, os fatos). O que é? Por que é? Como é? São essas as perguntas fundamentais da atitude filosófica. Tornando suas características principais a atitude crítica. Os costumes levam o significado “ser do contra” a palavra crítica, mas é apenas a capacidade de examinar e avaliar detalhadamente algumas coisas.

As perguntas “O QUE É?”, “COMO É?”, “POR QUE É?”, “PARA QUE É?” são fundamentais para a reflexão filosófica. Pois interrogam e levam á necessidade de explicar a tendência do ser humano em relação ao mundo e a si mesmo com relação desejo de se conhecer-se. A racionalidade não é única coisa que há no ser humano, temos também os sentimentos, desejos e vontades, que agem e se relacionam com outros seres vivos. Tendo divisões a realidade exterior que é ao pensamento, e a interior que é as relações entre si.

Apesar de a autora dar seu significado a Filosofia, ela apresenta quatro definições gerais:

a) Visão de mundo de um povo, de uma civilização ou de uma cultura. Definição que não consegue acercar-se da especificidade do trabalho filosófico. Apenas contém alguns aspectos que poderão entrar em sua definição.

b)