RESUMO DAS IDEIAS DE KARL POPPER
Por: Bruno de Oliveira Martins • 5/7/2019 • Trabalho acadêmico • 1.072 Palavras (5 Páginas) • 457 Visualizações
IDEIAS DE KARL POPPER
Será apresentada uma síntese das ideias de Popper sobre o método cientifico e a ciência. Em relação às teses centrais do autor atingiram maior destaque estas a seguir. A que fala que uma teoria é cientifica quando for submetida a testes e pode estar passível a uma fraude empírica através da observação. Quando uma teoria é considerada inquestionável não teria direito a ser entendida como teoria.
Afirma-se que o indutivismo é uma compreensão errônea a respeito do método cientifico. No tocante as teorias e suposições cientificas não há possibilidade de verificação ou confirmação, seriam simplesmente comprovadas. Os cientistas executa uma função de vigilância no tocante há hipóteses e teorias cientificas. A ciência é concreta e objetiva porque os cientistas sujeitam suas teorias ou hipóteses a testagem empírica rigorosíssima.
A ciência deseja encontrar através das suas hipóteses conjecturais direcionadas a um ideal inalcançável, apesar de sempre estar se aproximando e se aperfeiçoando assim adquirindo uma constância e reparando os erros.
Em relação ao conceito de falsificabilidade consente ao autor solucionar dois problemas: qual seria a atribuição da indução na ciência e também uma delimitação do que é ciência e do que não é. A falsificabilidade possui a característica de poder recusar uma hipótese ou teoria por alguma observação.
Vale salientar o problema da demarcação é definido como achar um critério que torne possível afastar a ciência da pseudociência. A teoria é submetida a testes objetivados a falsificação e assim a rejeita-lá. A diferença entre ciência e pseudociência está em que uma busca falsificar e não averiguar e comprovar as suas hipóteses. Teorias que não são refutáveis referente a certa observação possível não serão cientificas, sendo cientificamente mais uteis e com mais riscos elas correm referente as previsões que fazem.
O autor assume uma posição contra o indutivismo e o verificacionismo. Popper soluciona a problemática referente a indução opondo visão indutivista sobre a investigação cientifica procurando tornar verdadeiras as teorias da falsificação. A indução não seria um método da ciência por dois motivos, o primeiro é que não se pode interferir nas hipóteses das experiências da maneira que tivesse observações objetivas ou puras. Os cientistas por si só presumem consequências e obstáculos observacionais das teorias e submete essas questões ao enfrentamento com os factos, submetendo as teorias a testes com padrões rígidos e rigorosos, mostrando assim que não há necessidade da indução para formular hipóteses.
No sentido de uma experimentação cientifica não é executada com a finalidade de apurar ou estabelecer uma verdade de hipóteses e teorias, pois este seria impossível. A indução não seria algo que gera confiança em relação ao entendimento teórico, mesmo formulando um número considerado de observações a favor de certa teoria através da indução esta poderia a revelar-se falsa.
O autor também escreve sobre a corroboração, uma teoria pode ser aceita como corroborada quando passa pelos testes que tem como objetivo a falsificá-la. Como exigência para ser corroborada uma teoria tem de demonstrar um conteúdo empírico de qualidade de modo a se restringir aquilo que objetiva e evitando ser vaga e explanar por demais o assunto.
Mas na medida em que foi corroborada não significa que foi aceita permanentemente e se tornou uma verdade absoluta, futuramente pode ser refutada ou contestada com o surgimento de novas pesquisas sobre o assunto, a teoria pode ser dita que foi aceita até o momento em que foi corroborada.
A pesquisa progride em meio ao método de conjeturas e refutações. O grau que valida o quanto são verdadeiras e melhores ou piores que as outras é o de verosimilhança, A teoria que mais se aproxima da verdade é a que soluciona melhor os problemas trazidos do que as suas rivais.
Após sua obra denominada “A lógica da pesquisa cientifíca” lançada no ano de 1934, onde o filósofo Popper prioriza os aspectos lógicos e metodológicos em suas obras consecutivas a este trabalho da prioridade a uma intervenção que se refere também a aspectos sociais e históricos da sociedade humana. Pode ser observada esta em sua construção de uma teoria racional da tradição e na teoria institucional da objetividade e do progresso cientifico.
Isto contribuiu substancialmente para uma mudança de paradigmas na ciência, influenciado na definição de aspectos relacionados à ciência, esta deixando de ser embasada em critérios apenas lógicos, mas passa a considerar a possibilidade de questioná-las ao invés de apenas receber as teorias produzidas, promovendo debates sobre elas possibilitando uma objetividade maior e o também o progresso cientifico.
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